Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 762

Contanto que Ademir começasse a desconfiar e continuasse investigando, logo a verdade viria à tona!

Atualmente, Ademir confiava tanto nela unicamente por causa das lembranças de infância relacionadas à pequena borboleta.

Mas isso não significava que ele seria eternamente influenciado por aquelas memórias.

Dessa vez, Vitória finalmente ficou inquieta.

A mente de Vitória girava sem parar, calculando, planejando...

— Tá bom. — Depois de muito pensar, Vitória acabou assentindo com a cabeça. — O dinheiro... Eu vou pagar vocês.

Os dois se entreolharam, sorrindo com satisfação:

— Se tivesse decidido isso antes, nem precisaríamos ter falado tanto. Muito obrigado, Srta. Vitória.

— Mas... — Vitória ainda não tinha terminado. — Depois que pegarem o meu dinheiro, as suas bocas têm que ficar bem fechadas! Se mais tarde isso for descoberto...

O homem magro logo entendeu, e não esperou que ela concluísse para continuar:

— Nós não conhecemos a Srta. Vitória, nunca vimos você. O caso do sequestro, é claro, não tem absolutamente nada a ver com a Srta. Vitória. Que tal? Assim está bom para você?

— Tá bom, mas ainda não está perfeito. — Vitória curvou os lábios num sorriso frio. — Se, e eu disse se, isso realmente for descoberto... Vocês vão dizer que foi...

Vitória diminuiu o ritmo da fala.

Com lentidão, disse o nome de uma pessoa:

— A Karina.

Ergueu as sobrancelhas e perguntou:

— Vocês entenderam?

Os dois trocaram um olhar. Depois de um breve instante de surpresa, tudo ficou claro para eles.

Quem diria... Essa Vitória era mesmo cruel!

O homem magro não concordou de imediato, e respondeu:

— Srta. Vitória, isso já é outra história. Se for assim, o preço muda.

— Fiquem tranquilos! Eu conheço as regras. Vou pagar separado por isso. — Desta vez, Vitória não hesitou. — Quanto vocês querem?

O magrelo estendeu a mão, mostrando um número com os dedos.

Vitória lançou um olhar. Aquilo tudo?

Mas, no ponto em que a situação tinha chegado, ela não tinha mais escolha.

Vitória assentiu e disse:

— Tudo bem, sem problema.

O homem ficou de pé, firme, olhando para baixo, diretamente para Vitória, como se ela fosse uma estranha.

Vitória engoliu em seco, tentando sorrir:

— Quer beber alguma coisa? Um café, talvez? Eu já vou preparar...

Deu dois passos, mas teve o pulso agarrado com força.

O olhar do homem era cortante como uma lâmina:

— Por quê? Por que você fez isso?

— O quê? — Vitória fingiu confusão. — Eu não estou entendendo o que você está dizendo...

Ademir soltou uma risada fria, desprovida de qualquer calor:

— É mesmo? Então deixa eu ser claro. Por que você se transformou nisso? Se deixou queimar... deixou o corpo coberto de cicatrizes. Por quê?

Na mesma hora, o olhar de Vitória se encheu de pânico, e suas pernas fraquejaram.

“Ele sabe! Ele sabe de tudo! Como? Como ele descobriu? Será que... Essa verdade não podia mesmo ser escondida?”

— Do que você está falando? — Vitória ainda tentou negar. — Não sei do que você está falando...

— Ainda vai negar? — O olhar de Ademir era gélido. — Os meus homens viram, com os próprios olhos, aqueles dois da Feira da Ladra saindo do seu apartamento!