Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 822

— O que aconteceu? — Karina perguntou, enquanto abraçava Joyce, que estava com a mamadeira e bebendo alegremente.

Patrícia deu um longo suspiro, sem apetite.

Com as mãos apoiadas no rosto, ela respondeu:

— É por causa da minha mãe.

Karina imediatamente entendeu:

— A sua mãe te empurrou outro namorado?

Patrícia acenou com a cabeça, franzindo bem a testa:

— Ela me apresentou vários... É tão irritante. Minha mãe diz que, com a minha idade, será difícil encontrar um namorado. Eu não sou velha, sou?

Claro que não.

Patrícia era até mais jovem que Karina, tinha apenas 24 anos, ainda não tinha nem 25.

Hoje em dia, em uma época em que as mulheres também buscavam suas carreiras, a idade dela não era nada para se preocupar.

Karina sorriu levemente:

— Por que sua mãe está tão apressada assim?

— Eu também não sei... — Patrícia fez uma careta. — Ela insiste que eu conheça pessoas novas! Ainda me culpa por não ter namorado enquanto estava na faculdade. Ela acha que isso é como ir ao mercado comprar verduras? No mercado, as verduras são fáceis de escolher, mas homens não são tão simples assim, não é?

Na verdade, o principal motivo era que Patrícia já tinha alguém em mente.

Joyce terminou o leite, e Karina a colocou no ombro, dando leves tapinhas em suas costas.

— Patrícia... — Karina pensou por um momento antes de falar. — Você ainda tem sentimentos pelo Simão? E em relação a isso, como se sente?

Patrícia ficou em silêncio, parada, sem responder.

O que mais haveria para entender?

Karina colocou Joyce no colo, pegou um pouco de panqueca e começou a alimentá-la lentamente.

Enquanto isso, continuou:

— Já pensou em esclarecer as coisas com ele?

Patrícia ficou em silêncio novamente, balançando a cabeça com firmeza:

— Não...

— Eu sei do que você tem medo. — Karina já havia dado esse conselho antes, mas Patrícia não tinha escutado da última vez. Nunca imaginou que as coisas entre eles iam se arrastar por tanto tempo. — Você tem medo de que, se não der certo, não consigam mais ser amigos, não é?

Karina balançou a cabeça, desiludida:

— Você é assim? E o Simão também?

— A Joyce tem alergia a tomate? Eu lembro que você não tem alergia, né?

Karina assentiu. Ela mesma não tinha alergia a tomate, mas Ademir sim.

A hereditariedade não podia ser escondida.

Além disso, era algo bem sabido que as filhas se pareciam com os pais.

A aparência de Joyce ainda não demonstrava claramente essa semelhança, e quando era mais nova, não parecia nada com Ademir.

Mas Karina sabia muito bem que, ultimamente, os traços faciais de Joyce já estavam começando a lembrar os de seu pai.

Ela não sabia até quando conseguiria esconder isso...

À noite, Karina foi trabalhar no Clube de Lazer Yayoi.

Depois da última vez que fez acupuntura em Vasco, ela não pediu para mudar de turno. No entanto, ela havia olhado a agenda e sabia que Vasco iria ao clube naquela noite.

Se o tratamento anterior tivesse sido eficaz, era bem provável que Vasco a chamasse para trabalhar novamente.

Claro, também poderia não ser o caso.

Talvez o efeito de uma única sessão não fosse suficiente, além do mais, Vasco tinha uma posição muito elevada.

Se fosse o caso, Karina pensaria em outra forma de agir.