Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 825

Karina se aproximou e pegou a camisa da mão dele.

Primeiro ajudou ele a vestir o braço esquerdo, pediu para ele estender o pulso direito e foi, devagar, colocando a camisa corretamente.

— Devagar.

Não podia negar que homens e mulheres eram, de fato, diferentes por natureza.

— Pronto. — Karina quis perguntar se ele precisava que ela abotoasse a camisa, mas logo percebeu que o Sr. Ademir estava sentado de forma bem composta, sem fazer o menor movimento, como se não tivesse a menor intenção de ajudar.

Karina também não fez questão de perguntar, se inclinou levemente e começou a abotoar a camisa de cima para baixo.

Ainda perguntou:

— As duas de cima estão um pouco soltas, tudo bem?

— Sim. — Ademir respondeu de forma simples.

Quando Karina abotoou o último botão, ela levantou os olhos e o olhou.

Depois de uma breve hesitação, disse, lentamente:

— Sr. Ademir, eu cuido do seu problema de estômago, e você me ajuda com um atestado de vida conjugal, pode ser?

Depois de dizer isso, ela o olhou com nervosismo e expectativa.

Foi algo que Karina tinha acabado de pensar.

Era óbvio que Ademir não queria ajudá-la sem mais nem menos, mas também sentia que Karina não estava com a postura de quem pedia favores.

A habilidade médica de Karina era o único valor que ela tinha para oferecer.

Será que Ademir aceitaria?

Ao ouvir aquelas palavras, Ademir arqueou uma sobrancelha, achando graça.

Quando falou, soltou até uma risada.

— Como assim, você acha que, porque eu levei duas agulhadas, eu tenho que ficar te agradecendo e aceitar qualquer coisa que você me pedir? — Ademir balançou a cabeça. — Dra. Costa, quem é você? Uma picadeira tão cara assim.

— Não, não é isso. — Karina mordeu os lábios e se apressou a balançar a cabeça. — O que eu quis dizer é...

Karina não havia imaginado que aquelas duas agulhadas seriam o suficiente para que Ademir a ajudasse.

Como explicar?

— Sr. Ademir. — Karina pensou por um momento e então disse. — Eu posso cuidar do seu estômago, sem cobrar nada, só espero que você também me ajude.

Ademir riu ainda mais alto, seu tom carregado de sarcasmo:

— Você acha que eu não tenho dinheiro para pagar um médico? Não tenho dinheiro para cuidar de mim?

E, claro, ele não estava errado.

Karina franziu ligeiramente a testa e balançou a cabeça:

Verifique o captcha para ler o conteúdoVerificar