Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 827

Como estava muito familiarizada com os procedimentos do hospital, Karina rapidamente agendou os exames.

Ela ligou para Ademir:

— Sr. Ademir, gostaria de saber quando você tem disponibilidade. Só falta confirmar a data.

Ademir olhou rapidamente para sua agenda:

— Você pode marcar, eu vou liberar o horário.

— Então, pode ser sexta-feira de manhã? Alguns exames não são realizados no fim de semana.

— Claro.

Após desligar o telefone, Ademir riscou o compromisso que tinha na sexta-feira de manhã e avisou Júlio.

Júlio, ao saber do motivo, se sentiu aliviado.

A Karina estava de volta, finalmente alguém para dar um jeito no segundo irmão.

Do outro lado da linha, Karina logo concluiu o agendamento.

Ela ligou novamente para Ademir:

— Sr. Ademir, nesse dia, você prefere vir ao hospital por conta própria, ou quer que eu vá te buscar?

Ademir ficou em silêncio por um longo tempo antes de responder lentamente:

— Você é a médica, você decide.

Karina ficou sem palavras.

“O que será que ele quis dizer com isso? Não pode simplesmente pedir o que quer?”

Esse homem parecia mais complicado do que antes. Karina não ousou ofendê-lo e, cautelosamente, disse:

— Se não for um incômodo, eu vou te buscar.

Na verdade, Karina preferia não ir.

Da última vez, quando foi à Mansão Mission Hills, acabou atrapalhando algo entre ele e Stéphanie. Não sabia se isso poderia acontecer de novo.

Talvez fosse por causa da Stéphanie. Se fosse outra mulher, Karina ficaria ainda mais constrangida...

— Tudo bem. — Do outro lado da linha, Ademir concordou.

Karina não teve outra escolha senão dizer:

— Como alguns exames exigem jejum, eu vou chegar mais cedo. Você pode acordar um pouco mais cedo também?

Na verdade, ela estava tentando sutilmente sugerir que, caso ele tivesse companhia em casa, seria melhor que não a encontrasse.

— Entendido.

Ademir olhou para ela de maneira impassível, quase sem expressão.

— Você já comeu? — Perguntou ele, com uma leve inquietação na voz.

— Ainda não. — Karina se surpreendeu e negou com a cabeça.

— Vai lá. — Ademir fez um gesto com o queixo, apontando para a sala de jantar. — Vá comer alguma coisa, eu vou tomar banho e já desço...

— Não precisa... — Karina tentou recusar.

— Eu estou mandando. — Ademir interrompeu, irritado. — Dra. Costa, não estou te pedindo, estou te ordenando. Como é que uma médica não cuida nem da própria saúde? Se você não vai comer, então nem precisa ficar aqui.

Karina ficou sem palavras.

O que ele tinha? Por que ser tão ríspido? Mas, enfim, o que mais ela poderia fazer? Se ele mandava, ela tinha que obedecer.

— Tá bom. — Karina, sem discutir, foi para a sala de jantar.

Lá, haviam preparado muitos pratos. A quantidade de cada um não era grande, apenas o suficiente para ela se satisfazer sem ficar muito cheia.

Ela deu a última colherada no mingau, limpou a boca com o guardanapo, e, no exato momento, Ademir desceu as escadas. O timing estava perfeito.

Ele não disse nada, apenas saiu pela porta, e Karina o seguiu imediatamente.

Já no carro, Karina retirou o papel com o agendamento do bolso e começou a explicar para Ademir os detalhes do procedimento.