Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 861

Logo de início, Karina viu, no centro da pista de dança, Ademir abraçando Sílvia enquanto dançavam uma música.

Bruno, sem saber o porquê, sentiu uma pontada de culpa.

Ele bloqueou a visão de Karina com seu corpo robusto e, com um tom discreto, disse:

— Vamos para a sala de vidro lá.

A sala de descanso ficava naquela direção.

— Está bem. — Karina sorriu e assentiu com a cabeça.

Ela entendeu. Bruno estava tentando evitar que ela ficasse com ciúmes.

Mas como isso poderia acontecer?

As pessoas, ao viverem, precisavam saber o seu lugar. Os sentimentos, também, podiam ser controlados. O que não se podia controlar, isso sim, era coisa de animal.

Karina não se importava, mas Stéphanie já estava visivelmente consumida pelo ciúmes!

Finalmente, a música chegou ao fim.

Ademir e Sílvia se entreolharam, sorriram, se entrelaçaram e saíram juntos da pista de dança.

De repente, Ademir se curvou, segurando o estômago com as mãos.

— O que aconteceu? — Sílvia ficou assustada.

— Ademir, o que foi? — Stéphanie correu até ele, segurando ele pela outra parte.

Sílvia não conseguiu evitar e lançou um olhar de reprovação para Stéphanie, dizendo:

— Srta. Stéphanie, você não sabe que o Sr. Ademir tem problemas no estômago e não pode beber álcool?

Essa frase, na verdade, carregava uma acusação implícita: era culpa de Stéphanie.

Ela tinha visto tudo. Enquanto estavam juntos, Ademir havia bebido bastante. Stéphanie o acompanhava, mas não fez nenhum esforço para impedi-lo.

— Eu... — Stéphanie ficou sem palavras e irritada. — Por que a culpa é minha? Ele estava bem antes, não foi depois de dançar com você que ficou assim?

As duas não elevaram muito a voz, mas a tensão entre elas era palpável, como um fogo prestes a se espalhar.

Sílvia permaneceu em silêncio.

— Ademir... — Stéphanie estava visivelmente preocupada. — Você está bem? Vamos para a sala de descanso deitar um pouco?

— Sim. — Ademir respondeu com dificuldade.

As duas mulheres, quase ao mesmo tempo, ajudaram-no a caminhar até a sala de descanso.

Ademir franzia a testa, com uma dor de cabeça, e, normalmente, ele não se importava com o barulho. Mas, naquele momento, quando estava se sentindo mal, as vozes delas o incomodavam profundamente.

Na porta da sala de descanso, Bruno estava saindo.

Ao vê-los, Bruno ficou parado por um momento, surpreso, e disse:

Curiosamente, Karina, que estava mais perto, não teve grande reação. Ela estendeu a mão, colocando ela suavemente sobre os músculos de Ademir.

— Está doendo aqui?

Seus dedos eram suaves, como as descrições dos livros, muito macios, e tocaram seu abdômen com uma sensação gelada.

Ademir sentiu um leve incômodo na garganta.

Sem receber uma resposta imediata, Karina achou estranho e perguntou:

— Eu te perguntei, está doendo?

Ademir percebeu o que estava acontecendo e, um pouco desconfortável, respondeu:

— Está um pouco dolorido, mas não é grave.

— E agora? Está assim ainda?

— Melhor... Um pouco melhor.

— E com isso? Como se sente?

— Dói mais...

Quando o exame terminou, o rosto de Karina ficou um pouco sério. Ela não ousou perguntar às outras mulheres presentes, então procurou Bruno com o olhar.

— O que o seu segundo irmão fez antes de tudo isso?