Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 915

Quando ouviu esse nome, Vitória ficou paralisada.

Karina percebeu claramente e comentou:

— É mesmo? Você vai vir mesmo? Como você tem tempo?

— Hoje terminei mais cedo minhas coisas. — Disse Ademir, do outro lado da linha. — Estou quase chegando, vou te buscar para voltarmos juntos.

— Ótimo. — Ela sorriu ao desligar o telefone, mas a pessoa à sua frente já tinha os traços endurecidos.

Vitória não conseguiu se conter e perguntou:

— Era o Ademir?

— Sim. — Karina sorriu. — Você não me ouviu chamando o nome dele?

— Eu ouvi.

Vitória assentiu enquanto apertava as mãos.

Não sabia se estava nervosa, ansiosa ou irritada pelo fato de eles ainda estarem juntos.

— Seu rosto... — Karina a observou diretamente, sorrindo levemente. — Fez cirurgia plástica? Ficou bom.

Da última vez que se viram, a cicatriz em seu rosto ainda era grande.

Agora, estava praticamente lisa, embora com maquiagem ainda fosse possível ver algumas marcas, especialmente no pescoço.

As cicatrizes no corpo certamente continuavam como antes.

A bela Vitória de outrora já era parte do passado.

Provocada, Vitória alterou sua expressão e encarou Karina friamente:

— Vamos direto ao ponto. Ouvi dizer que você estava me procurando.

— Sim. — Karina tomou um gole de água. — Quem te contou? Foi a Sílvia, né? Ela realmente não consegue guardar segredos...

— Karina. — Vitória não tinha paciência para conversas triviais, franzindo a testa e rosnando. — O que você quer?

Karina falou vagamente:

— Faz muitos anos que não nos vemos. Afinal, éramos como irmãs. Não posso me preocupar com você?

— Se preocupar? Você seria tão gentil assim? — Vitória se inclinou, batendo as mãos na mesa. Respirava pesadamente de emoção. — Eu sei o motivo. É por causa do Túlio, não é?

O sorriso de Karina sumiu e ela fixou o olhar diretamente em Vitória.

— Eu sabia. — Vitória falou, ansiosa. — Já te disse várias vezes, não fui eu que atropelei o Túlio! Não tenho nada a ver com isso! A polícia já provou isso, não é?

— É mesmo? — Karina curvou os lábios. — A polícia só não encontrou provas contra você, por isso teve que te soltar. Isso não significa que você seja inocente!

— Você! — Vitória estava furiosa, e seu peito subia e descia intensamente.

Ademir riu baixinho:

— Isso realmente não posso evitar.

Vitória, do outro lado, estava perplexa.

Embora falassem baixo, ela ouviu e entendeu!

Mesmo com Vitória presente, eles falavam sobre assuntos íntimos, era apropriado?

Ela encarou Ademir intensamente.

Fazia três anos que não o via tão de perto.

E ele?

Já não a via, como se fosse uma estranha.

Por quê?

Ele podia perdoar Karina, mas não Vitória?

Vitória apertou os dentes, olhando para ele:

— Ademir, eu vim hoje para pedir algo à Karina. Você sabe que o que aconteceu há três anos não tem nada a ver comigo, mas...