Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 922

— Eu sei, podemos deixá-lo continuar o tratamento no hospital pequeno perto da casa dele...

Karina não a deixou terminar:

— E se houver problemas? E se surgirem complicações pós-cirúrgicas? O que vamos fazer, então?

— Você não precisa se preocupar com isso. — Helena disse. — Já conversei com eles, o paciente assinou, ele tem alta por vontade própria e as consequências serão de sua responsabilidade...

— Helena. — A voz de Karina se tornou séria. — Você está brincando comigo? O que você está pensando? Você me diz que tem pena do paciente, mas ao mesmo tempo diz que ele deve arcar com as consequências?

— Eu...

As duas começaram a discutir, a voz se elevando.

Muitos colegas se reuniram na porta do escritório, mas ninguém se atreveu a falar.

— O que está acontecendo? — O chefe do departamento de internação, ao ouvir o barulho, correu até lá e perguntou o que se passava.

Karina respondeu:

— É isso mesmo. O paciente fez uma cirurgia cardíaca, uma operação muito arriscada. Não é hora de economizar.

— É, é... — O chefe do departamento de internação assentiu com um sorriso e foi tentar acalmar Helena. — Dra. Helena, a Dra. Costa tem razão. Já que o paciente não atingiu os critérios para alta, ele não deveria...

Antes que o chefe do departamento de internação pudesse terminar, Helena soltou um sorriso frio.

— Por que não? — Helena olhou para Karina, desafiadora. — Você sabe melhor do que eu o que é necessário para a alta? Este é o meu paciente, você chegou hoje, acha que sabe mais sobre o caso do que eu?

— Dra. Helena...

— E mais. — Helena não lhe deu chance de falar e continuou. — Eu sou a responsável por este paciente, sou eu quem decide se ele pode ter alta, e te pedi para assinar apenas por causa da política do hospital...

Na teoria, não havia nada de errado.

O médico responsável pelo tratamento tem a autoridade para decidir sobre o caso do paciente.

Em geral, não havia muitos problemas; mesmo um superior do mesmo grupo não se atreveria a interferir.

— Karina. — Helena não pôde deixar de desconfiar. — Você está fazendo isso de propósito, não é? Está me fazendo sofrer! Está tentando se vingar de mim?

Karina sentiu uma dor de cabeça súbita:

— Que vingança? Do que estamos falando?