Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 951

Em um momento de desespero, Ademir se inclinou e a beijou.

Karina abriu os olhos como alguém que se afogava e, de repente, encontrou uma tábua de salvação.

Assim que abriu os olhos, viu o rosto muito próximo do homem.

Karina ficou extremamente assustada e começou a resistir intensamente, como se não reconhecesse Ademir.

Karina deu um tapa forte em Ademir.

— O que aconteceu? — Ademir imediatamente a soltou. Mas ainda a segurava, seus dedos passando suavemente pelo rosto de Karina, que estava coberto de suor. Ademir franziu a testa, muito preocupado, e perguntou:

— Teve um pesadelo? O que você sonhou?

Karina olhou para ele, atônita, sem dizer uma palavra, com uma expressão que não parecia boa.

Ademir perguntou, preocupado com ela:

— Você não quer falar ou não se lembra?

Às vezes, quando temos um pesadelo, esquecemos ao acordar, mas a sensação de medo permanece.

Ademir tentou acalmá-la gentilmente:

— Não tenha medo, nos sonhos nada é real...

Antes que ele pudesse terminar a frase, Karina o empurrou com força.

— Karina? — Ademir estava confuso, olhando para ela sem entender.

— Saia de perto! — Karina recuou, como se Ademir fosse um monstro.

— Karina, o que houve? — Ademir ficou paralisado, querendo a abraçar para a confortar. — Sou eu, Ademir, você já acordou, o pesadelo acabou.

Sua mão repousou suavemente no ombro de Karina.

Em resposta, Karina tapou os ouvidos e gritou alto!

Ademir ficou atônito; Karina estava com medo dele, e não estava fingindo.

Ela tremia da cabeça aos pés!

— Tudo bem, eu não vou te tocar! — Ademir imediatamente levantou as mãos e recuou um pouco. — Karina, veja, eu não estou me aproximando, nem te tocando. Não tenha medo, realmente não precisa ter medo, eu não vou te machucar.

Ademir não sabia por que Karina estava com medo dele; se ela estava presa em um pesadelo do qual não conseguia acordar, ele sabia apenas que não podia a provocar agora.

Os olhos de Karina estavam cheios de desconfiança enquanto o observava.

Quando percebeu que Ademir realmente não se aproximava mais, ela foi se acalmando aos poucos.

Karina acrescentou:

— Não vou me trocar aqui, vou para o meu quarto.

Quando ela falou em voltar para o quarto, se referia, naturalmente, ao quarto de empregada no andar de baixo, onde ela e Joyce ficavam.

Karina não passaria a noite no quarto dele, mas como Ademir poderia ficar tranquilo assim?

Ademir deu um passo atrás:

— Então eu te acompanho lá embaixo...

— Eu disse que não precisa! Não me toque! — Quando o braço de Ademir tocou Karina, ela reagiu com resistência. Mais intensa do que antes.

— Karina? — Ademir franziu as sobrancelhas.

Mesmo que tivesse tido um pesadelo, por que ela o rejeitava assim ao acordar?

Karina nunca tinha perdido o controle emocional dessa forma.

O que estava acontecendo?

Karina olhou para ele, ou melhor, ela o encarava com ódio.