Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 957

Karina permaneceu olhando para a tela do celular, sem atender à ligação.

A vibração parou e a luz da tela se apagou.

Sem pensar duas vezes, ela desligou o celular e o colocou na mesa de cabeceira.

Do outro lado, Ademir segurava o celular, franzindo a testa com força.

"A Karina não atendeu... Será que está tomando banho, não ouviu, ou já está dormindo?"

Pensou em ligar de novo, mas temia que, se estivesse dormindo, acabaria a acordando.

Após um breve momento de reflexão, desistiu da segunda tentativa e optou por mandar uma mensagem.

— Segundo irmão. — Júlio veio procurar Ademir. — Tudo pronto, podemos começar.

— Está bem. — Ademir guardou o celular e foi cuidar do trabalho.

...

Na manhã seguinte, Karina acordou.

Ao ligar o celular, uma mensagem apareceu na tela.

Era uma mensagem de Ademir, enviada na noite anterior.

[Te liguei, mas não atendeu. Já está dormindo? Tive medo de te acordar, por isso não te liguei de novo. Estou indo trabalhar. Boa noite, bons sonhos.]

Após ler, os olhos de Karina permaneceram calmos, mas os cantos de sua boca se contraíram ligeiramente.

Ela escolheu ignorar a mensagem e não respondeu.

Como tinha que ir para a Cidade L, Karina saiu de casa bem cedo, antes mesmo de Maia e Nicole acordarem.

Ela foi sozinha. Caso fosse necessário realizar alguma cirurgia, o departamento providenciaria um assistente para ela.

Ao entrar no carro, Karina desligou o celular, colocou a venda nos olhos e tentou dormir um pouco mais. A manhã havia chegado cedo demais.

Enquanto isso, Ademir estava a caminho da mansão Mission Hills.

Tentou ligar para Karina, mas ouviu o som mecânico indicando que o celular dela estava desligado.

Ademir olhou para o relógio.

"Será que Karina ainda não acordou?"

Pensou um pouco e então enviou uma nova mensagem para ela:

[Te liguei e seu celular estava desligado. Estou voltando agora. Depois, vou acompanhar você e a Joyce para o café da manhã. Comprei do Restaurante Loco, aquele que tanto você quanto a Joyce adoram.]

A mensagem foi enviada, mas não obteve resposta.

De repente, Ademir se sentiu inquieto, um certo desconforto começou a crescer dentro dele.

Maia acenou com a cabeça, concordando em verificar.

Porém, antes de dar mais um passo, ela se virou novamente:

— Sr. Ademir...

— Não é hora de hesitar! — Ademir estava como uma fera furiosa.

— É que... — Maia engoliu em seco, visivelmente nervosa. Ela nunca tinha visto Ademir tão zangado, o que a fazia sentir certo receio.

Mas algumas coisas não podiam mais ficar sem serem ditas.

— Eu acho que você está exagerando. A Dra. Costa deve ter saído para resolver algo e esqueceu de te avisar. E a Joyce está aqui.

A última frase de Maia foi um ponto de virada.

Ademir parou imediatamente, seus olhos brilharam, e ele olhou para Maia com incredulidade:

— A Joyce está aqui?

— Sim. — Maia rapidamente confirmou, aliviada. — Ela acabou de acordar para ir ao banheiro. Deve estar se levantando agora, e a Nicole está ajudando a vesti-la.

Num instante, a expressão de Ademir se suavizou.

Se Joyce estava lá, as coisas eram diferentes. Nenhuma mãe deixaria o filho para trás e partiria sozinha.