Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 962

— Sr. Ademir, a Sra. Barbosa chegou. Não vamos atrapalhar o reencontro do casal.

Quando Ademir ouviu o título "Sra. Barbosa", seu humor melhorou instantaneamente. Ele já não se irritou mais com os dois seguranças.

Logo, sem se importar mais, ele acenou com a cabeça.

Pegou seus documentos das mãos da enfermeira e disse:

— Minha esposa está cansada, eu a levarei embora.

— Claro. — Os seguranças finalmente relaxaram. — Tenham um bom caminho.

— Karina. — Ademir, naturalmente, segurou a mão de Karina, sem se importar com a presença de outras pessoas. — Vamos embora.

Karina não respondeu, apenas caminhou em silêncio.

Ela passou primeiro pelo consultório para trocar de roupa, e depois, com Ademir, voltou ao hotel.

Porém, durante todo o trajeto, Ademir estava inquieto.

Desde que saíram do hospital até aquele momento, Karina não havia trocado uma palavra com ele, nem sequer o olhou.

Ao entrarem no quarto, Karina deixou sua bolsa sobre a cama.

— Karina. — Ademir segurou sua mão, olhando ela com preocupação. — Você ficou chateada comigo por eu ter ido te buscar?

— Não. — Karina balançou a cabeça. Ela não parecia brava, mas também não estava alegre.

— Karina. — Ademir abriu os braços e a abraçou. Se Inclinou em seu pescoço, respirando profundamente. — Esse é o cheiro, o seu cheiro. Faz dias que não te vejo, eu senti sua falta.

— Sério? — A voz de Karina se tornou abafada, pois seu rosto estava escondido no ombro dele.

— Sim. — Ademir se entregou àquele momento.

Porém, Karina começou a se mover em seus braços, tentando se afastar, embora seus gestos fossem suaves, não pareciam ter a intenção de o empurrar.

Ademir, confuso, relaxou o abraço.

Foi então que viu Karina começando a desabotoar a camisa. Quando percebeu que ele estava olhando, ela sorriu e disse:

— Está parado por quê? Vamos lá.

"O que vamos fazer?"

Ademir piscou, vendo Karina tirar a camisa.

Ele entendeu!

De repente, ele agarrou a mão de Karina:

— O que é isso?

Ela levantou a mão e começou a contar nos dedos:

— Vou calcular... Já faz vários dias. Pela forma como você tem se comportado, se você não procurou outra pessoa para... Bem, para se satisfazer nos últimos dias, acho que você...

— Karina! — Ademir rugiu, surpreso e ainda mais angustiado. — Eu vim até você, e acha que foi só para isso? Não há mais nada entre nós?

Karina se virou, levantou o olhar e o encarou diretamente.

Com um aceno firme, disse:

— Sim, não há mais nada.

Ouvir essas palavras fez Ademir se sentir sufocado.

A dor era como se mil flechas atravessassem seu coração, tornando ele incapaz de falar.

— O quê? — Karina perguntou calmamente, sem expressar qualquer emoção. — Então, devo tomar banho ou não...

Ademir permaneceu em silêncio, apenas apertando os ombros dela e balançando a cabeça lentamente.

— O que significa isso? — Karina levantou uma sobrancelha, desafiadora. — Não vai tomar banho?

— Não. — Ademir apertou os dentes e, com um gesto resoluto, assentiu. — Karina, eu te quero aqui, ao meu lado, para ser feliz, não para... Para ser infeliz.

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