Após o Divórcio, Sr. Ademir Rouba um Beijo de Sua Esposa Grávida romance Capítulo 971

Era quase quatro da tarde.

Karina havia terminado a cirurgia e feito o registro do prontuário, sem mais nenhum outro trabalho para o dia, podendo finalmente ir embora.

Era o momento perfeito para ir buscar Joyce.

Enquanto trocava de roupa, recebeu uma ligação de Ademir.

— Eu estou indo para o Hospital J agora, te pego quando sair.

— Você está indo tão cedo hoje? — Karina sorriu, sem recusar. — Então está bem, espero você.

— Combinado.

Ela não imaginava que, ao dizer isso, Ademir já estivesse lá embaixo.

Ademir pegou o elevador, subiu, e ao entrar, deu de cara com Helena, que estava voltando de uma consulta na enfermaria.

— Sr. Ademir. — Helena parou, olhando ele com expectativa, o coração acelerado. — Você veio por algum motivo?

Helena queria saber, na verdade, se Ademir estava ali para procurá-la.

— Pode seguir seu trabalho. — Ademir assentiu levemente, sem responder à sua pergunta, e seguiu direto para o corredor dos funcionários.

— Sr. Ademir! Espere! — Helena mordeu o lábio, correu até ele e bloqueou seu caminho.

Ademir se surpreendeu um pouco, franziu a testa e perguntou:

— Você precisa de alguma coisa?

— Sim. — Helena mordia o lábio inferior, o rosto pálido. — Você veio procurar a Karina, não foi?

— Sim. — Ademir respondeu, olhando ela diretamente. — Embora eu não sinta que tenha a obrigação de responder à sua pergunta, você está sendo insuportável.

Sempre que a encontrava, perguntava a mesma coisa. Karina trabalhava ali, e Ademir não podia evitar os encontros com Helena.

Insuportável?

Helena ficou atônita, e seu rosto ficou ainda mais pálido.

— Sr. Ademir, como pode me dizer isso? Nós temos tantos anos de amizade. — Helena deu uma risada sarcástica. — Então, agora que a Karina voltou, você vai até evitar falar comigo?

Nos três anos anteriores, Ademir nunca a tinha considerado uma carga!

— Evitar? — Ademir levantou uma sobrancelha, com um olhar de desprezo e ironia. — O que há entre nós que eu teria que evitar?

— Eu... — Helena ficou sem palavras, sentindo as mãos e os pés gelados. — Bem, na verdade, não há nada entre nós, mas... Eu só tenho medo de que a Karina pense mal...

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