Ardentes Laços do Desejo romance Capítulo 21

“Não é a primeira vez, por que sempre tão sensível?” As palavras dele foram um sussurro provocativo que ressoou em seus ouvidos. Jéssica Rocha sentiu as orelhas esquentarem, enquanto sua cintura fina se retorcia involuntariamente, um reflexo da tensão que crescia.

O homem estava atrás dela, a camisa fina transferindo o calor de seu corpo pouco a pouco para Jéssica Rocha. Era como se um fogo a envolvesse, tornando a atmosfera cada vez mais ambígua. Ela sentiu cada nuance das mudanças no corpo dele; suas orelhas, coradas, denunciavam sua agitação silenciosa. Tentou se virar para sair de seus braços, mas a mão firme que segurava sua cintura apertou com mais força, negando-lhe a fuga.

Ela olhou para ele com sobrancelhas franzidas, o homem havia tirado o casaco, vestindo apenas uma camisa branca com as mangas arregaçadas até os cotovelos, revelando seus braços musculosos que não combinavam com sua aparência refinada. O rosto, divinamente esculpido, contrastava com um corpo vigoroso e indomável. Embora o perfume caro ainda pairasse no ar ao seu redor, agora havia um leve toque de fumaça, um vestígio de mundanidade que o tornava paradoxalmente mais humano.

Às vezes, Jéssica Rocha pensava que ele não parecia um herdeiro de uma fortuna. Quem diria que uma pessoa tão nobre como ele, neste momento, estaria cheia de pensamentos lascivos? De repente, ele a abraçou por trás, "Não se mexa, deixe-me acalmar."

O abraço dele era como um grilhão de calor, sua força esmagadora, fazendo-a sentir-se sufocada, mas ela sabia que se movesse um centímetro a mais, poderia desencadear algo incontrolável. Jéssica entendia bem o vigor físico dele; uma vez que começassem, não parariam tão cedo. Já que estava com fome, Jéssica Rocha sabiamente permitiu que ele a abraçasse, como um boneco de pano.

Após alguns minutos, Felipe Garcia baixou o olhar para a taça de vinho em suas mãos, quebrando o silêncio primeiro, "Está bom?" "Para ser honesta, melhor do que o que eu compro no supermercado com a promoção de comprar um e levar três." "Você é bem honesta." O homem riu baixinho, ela podia sentir claramente a vibração de seu peito. Tal atmosfera ambígua a fez se sentir desconfortável. Antes, eles iam direto ao ponto quando se encontravam, sem nenhum flerte.

Ela tentou se soltar de seus braços novamente, mas a mão grande que cobria a sua apertou seu pulso, seus pequenos truques claramente expostos aos seus olhos. Soltando sua cintura, ele segurou seu queixo delicado entre os dedos, erguendo seu rosto para encará-la. “Já dividimos a cama tantas vezes, e nunca percebi que você repudiava tanto o meu toque.” Sob o olhar profundo dele, Jéssica Rocha mudou de assunto: "Estou com fome."

Apesar de todos os encontros íntimos, Jéssica Rocha sempre se mantinha como um ouriço, armada, suas defesas nunca abaixadas, por dentro ou por fora. Liberada, Jéssica Rocha empurrou a parede alta de carne à sua frente e caminhou para o restaurante como se nada tivesse acontecido. Felipe Garcia também entrou logo depois, puxando a cadeira para ela de maneira cavalheiresca.