As surpresas do divórcio romance Capítulo 218

Os comentários também chegaram aos ouvidos de Sonia, mas ela sorriu e não os levou a sério porque já tinha ouvido essas coisas inúmeras vezes.

“Você não está com raiva?”, perguntou Carl, confuso.

“Não há nada para ficar com raiva”, ela disse, tomando um gole de suco.

Estreitando os olhos, ele examinou os fofoqueiros.

“Eles estão falando tão mal de você!”, disse.

“Que falem! Não posso impedi-los! Além disso, é impossível ficar com raiva de tantas pessoas.”

“Mas eu estou com raiva!” Essas pessoas que a insultaram... Não vou deixar nenhuma escapar!

Sem saber o que ele estava pensando, Sonia lhe deu um toquezinho no ombro.

“Está tudo bem. Sei que você se sente incomodado por mim, mas nem eu estou com raiva! Apenas deixe como está. Não passam de fofoqueiros, e não precisamos nos rebaixar ao nível deles.”

“Tudo bem.”

“Vou pegar outro copo de suco.”

Largando o copo vazio ali, seguiu até o cantinho das bebidas, deixando-o sozinho com Charles.

Descansando um braço no ombro de Carl, Charles perguntou em voz baixa:

“Malandro, você vai fazer alguma coisa com essas pessoas?”

“Claro! Precisam de uma lição, já que eles têm coragem de insultar Sonia.”

“Estou com você nisso, mas não exagere. Se eles suspeitarem dela...”

“Entendi”, Carl interrompeu.

Charles bateu levemente no ombro dele.

“Ela está voltando. Não fale nada.”

“Sim.”

Nesse momento, Sonia se aproximava, segurando um copo de suco de manga.

“Do que estão falando? Vi de longe que vocês pareciam muito sérios.”

“Estamos apenas discutindo seu presente de aniversário”, Charles disse, rindo alto.

Concordando com sua resposta, o outro disse:

“Sim. O que gostaria de fazer no seu aniversário?”

Sem saber se ria ou chorava, ela comentou:

“Meu aniversário é em junho do próximo ano. Ainda faltam seis meses e vocês já estão discutindo o meu presente! Não acham que é muito cedo para isso?”

Carl respondeu, balançando a cabeça.

“De jeito nenhum. Alguns presentes têm que ser feitos sob medida, com antecedência.”

“Exatamente, querida”, Charles concordou.

“Estão discutindo o que comprar para Sonia no aniversário dela? Conte comigo também”, Zane interrompeu a conversa.

Charles revirou os olhos.

“O que o aniversário dela tem a ver com você?”

“Claro que tem! Ela também é minha amiga”, ele respondeu, estufando o peito.

Bufando, Charles retrucou:

“Deixe-me corrigir isso. Seu amigo é Toby Fuller.”

“E daí? Não há limite para o número de amigos que posso ter. Também sou parceiro de trabalho de Sonia, certo?”, ele disse e piscou para ela.

Charles ficou amuado e não teve palavras para responder, mas Carl estreitou os olhos e perguntou:

“Está trabalhando com o Sr. Coleman em quê?”

“É algo importante, mas ainda não posso contar os detalhes.”

A disputa era entre os Reeds, os Grays e os Colemans. Portanto, não havia necessidade de contar nada a Carl, isso só lhe causaria preocupações desnecessárias. No entanto, ele ficou sério e abatido por ela não lhe contar nada.

“Isso mesmo! Deixe-me levá-la para conhecer alguns figurões importantes”, Zane se ofereceu.

No início, os olhos de Sonia brilharam, mas, ao pensar melhor, duvidou.

“Por que está sendo tão gentil, ajudando-me a ampliar meu círculo de conhecidos?”

“Entenda isso como meu agradecimento por cuidar de Douglas da última vez. Vamos agora e não os deixe esperando”, ele a agarrou pelo pulso e a arrastou para longe.

Mesmo estando infeliz, Charles não o impediu por causa da carreira dela, mas Carl perguntou:

“Desde quando ele se tornou tão próximo dela?”

Ele conhecia Zane como amigo de Toby, e nunca houve tanta interação entre ele e Sonia antes. Então, como ficou tão próximo em pouco mais de dois meses? Além disso, ele não gostava da maneira como Zane olhava para ela.

“Talvez seja por causa da parceria”, Charles respondeu, girando o vinho em sua taça.

“E que parceria é essa?”

“Você não deveria ficar especulando isso. Já que Sonia não quer contar, não vou contra a vontade dela. Vou apresentar alguns figurões da indústria do entretenimento para você.”

Enquanto isso, por intermédio de Zane, Sonia estava conhecendo muita gente importante e trocando muitos cartões de visita. Embora muitos tivessem dado seus cartões por causa de Zane, outros estavam impressionados com sua própria apresentação.

Mesmo com uma quantidade insuficiente de cartões, Sonia estava muito feliz. Pelo menos, ela foi capaz de se apresentar aos grandes chefes, acreditando que isso fosse útil em futuras parcerias.

“Sonia, vou ao banheiro. Você-”

“Estou indo para o salão. Estou de pé há muito tempo e gostaria de me sentar um pouco”, ela o interrompeu com um sorriso.

Acenando com a cabeça, Zane disse:

“Tudo bem. Estou indo”, ele colocou sua taça de vinho na bandeja de um garçom que passava e se virou para sair.

Depois de guardar os cartões de visita na bolsa, ela seguiu para o salão e, assim que deu alguns passos, ouviu uma voz feminina sarcástica:

“Oh, não é Sonia Reed? Por que está sozinha? Onde estão todos os seus namorados?”

Ouvindo isso, ela se virou, encarando Cynthia e Tina.

Tina puxou o braço de Cynthia e disse:

“Não diga isso! Sra. Reed, peço desculpas em nome dela. Sinto muito. Ela não fez de propósito. Ela é muito franca.”

“Franca? Você sabe o que isso significa? Quer dizer que ela teve realmente a intenção de dizer isso. O fato de você chamá-la de ‘franca’ em vez de discordar dela mostra que endossa as coisas que ela disse. Portanto, por que você se desculpou? Não acha um pouco pretensioso da sua parte?”

Tina proferiu, mordendo o lábio:

“Como pode dizer isso? Mesmo se eu dissesse algo errado, não deveria ter me chamado de pretensiosa.”

“Exatamente”, disse Cynthia, erguendo o queixo. “Ela apenas usou a palavra errada. Precisa ser tão intimidadora? Falei algo errado? Você estava agindo de forma tão íntima com tantos homens...”

“Está com inveja?”, Sonia interrompeu, cruzando os braços sobre o peito e encarando-a com deboche.

Cynthia ficou vermelha de raiva.

“Quem você está chamando de invejosa?”

“Se não é invejosa, por que insiste em instigar um problema comigo usando Zane e o resto? Não precisa usá-los como desculpa para começar uma briga comigo.”

“Eu... Eu...”, Cynthia gaguejou. Seus olhos estavam cheios de raiva.

Olhando com desdém para as duas, Sonia acrescentou:

“Sugiro que pensem em uma desculpa melhor antes de vir brigar comigo da próxima vez. Caso contrário, só farão papel de bobas.”

Dito isso, virou-se para sair, mas Tina agarrou seu braço, fingindo ter sido empurrada antes de cair no chão, espatifando a taça e derramando o vinho por todo o vestido. De repente, todo o salão ficou em silêncio e todos se viraram para olhar a cena.

Ao ver a multidão olhando em sua direção, Tina ergueu a cabeça e olhou para Sonia, com o rosto cheio de lágrimas.

“Sra. Reed, você é demais! Não precisava me empurrar só porque esbarrei em você

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