As surpresas do divórcio romance Capítulo 251

Sonia mordeu o lábio inferior, e refletia sobre a ideia de passar a noite trabalhando.

Toby, por outro lado, ainda estava no assento principal e voltou a ficar mal-humorado quando ouviu seu pedido.

Pensou que ela queria esclarecer as coisas, ao telefone, mas tudo o que queria era uma cópia da filmagem de segurança. Provavelmente quer repetir toda a reunião na frente de Carl ou Charles!

Suprimindo a frustração, Toby respondeu friamente: “A câmera quebrou.”

“Quebrou?”, Sonia congelou, e ficou cética, olhando para a câmera de segurança.

Porém, não estava na Co. Paradigm e não podia simplesmente exigir que a câmera fosse verificada para ver se estava funcionando bem ou não.

No momento em que foi tomada pela impotência novamente, Toby acrescentou abruptamente: “Vá para o meu escritório.”

“O quê?” A mulher o estranhou: “Por que tenho que ir ao seu escritório?”

“Não precisa. A menos que não tenha planos de entregar o relatório analítico amanhã”, Toby disse em um tom indiferente, então pegou sua bengala e saiu da sala de reunião.

Foi só então que Sonia percebeu que ele havia descoberto suas pretensões, e se ofereceu para explicar em detalhes o que havia sido discutido durante a reunião. Dito isto, ficou surpresa com sua generosidade.

Sonia olhou para o caderno em sua mão, e ficou dividida entre ir, e recusar sua oferta.

Não queria ficar a sós com o homem, mas se não aceitasse, ficaria apenas com as péssimas anotações que tentou fazer, e seu baixo conhecimento sobre a tecnologia de energia alternativa.

Após um momento de hesitação, cerrou os dentes e decidiu ir. Toby provavelmente não queria arrastar o resto da equipe, agora que estavam trabalhando juntos neste projeto, o que explicava por que queria ajudá-la.

Tais pensamentos a confortavam e, a inquietação que sentia começou a diminuir.

Ao ouvir passos atrás, Toby virou ligeiramente a cabeça e viu Sonia.

Com um leve indício de sorriso, diminuiu seus passos para que se aproximasse.

Em pouco tempo, os dois entraram no gabinete presidencial.

Pouco depois, assim que a porta se fechou, uma mulher saiu da secretaria ao lado.

Ela olhou para a porta fechada do escritório de Toby e pegou o celular para fazer uma ligação.

Tina estava arrumando o cabelo quando ouviu o telefone tocar em sua bolsa. Olhando brevemente para tela, atendeu a ligação e perguntou secamente: “O que é?”

“Sra. Gray, algo aconteceu!”, a secretária colocou a mão livre em volta do telefone para sussurrar e contar tudo.

O olhar despreocupado de Tina foi imediatamente substituído por um sério, e disse: “Qual é a vadi* sem-vergonha que se atreveu a colocar as mãos no que é meu?”

Desde que Toby a proibiu de ir ao Grupo Fuller sem hora marcada, Tina subornou uma das secretárias para ficar de olho em todas as funcionárias da empresa, e se visse alguém tentando se aproximar do homem, deveria a reportar imediatamente.

Não havia nenhuma ligação antes disso, e, por um tempo, acreditou que as mulheres do Grupo Fuller eram idosas bastante adequadas. Certamente não esperava que acontecesse isso do nada.

“Não é uma das nossas”, disse a secretária.

Tina estava obviamente irritada, rebateu: “Mesmo assim, continua tentando roubar Toby de mim, não é? Diga-me quem é agora!”

Não me importo com quem seja. Se estiver tentando pegar o que é meu, vou fazê-la se arrepender!

“Não sei, mas ouvi o Presidente Fuller chamá-la de Sra. Reed. Ele está sendo gentil, e até parou para irem ao escritório juntos”, relatou a secretária com medo.

Fazia apenas dois meses que a secretária começara a trabalhar no Grupo Fuller e, como ainda não era funcionária oficial, não fazia ideia do casamento anterior de Toby e Sonia.

No entanto, Tina soube instantaneamente que a 'Sra. Reed' em questão não era outra, senão Sonia. Ficando furiosa, se levantou repentinamente, um gesto rude que fez com que alguns fios de cabelo fossem puxados pela pinça na mão de Tony Goldstein. A dor aguda fez Tina gritar de raiva: “Como se atreve a puxar meu cabelo?”

O Sr. Tony ficou ofendido com a acusação, e resistiu ao impulso de dizer que a culpa era dela por se levantar do nada.

O cliente sempre tem razão, e é um cliente importante. O rapaz não quis ofender a mulher, e levou na esportiva: “Sinto muito, Sra. Gray. Não quis fazer isso, eu…”

No entanto, foi interrompido quando Tina o acertou um tapa forte em seu rosto, cujo som nítido ecoou pela sala. Até a secretária do outro lado estremeceu ao ouvir.

Ele segurou a palma da mão no rosto e olhava para Tina incrédulo, embora o medo brilhasse em seus olhos, engasgou: “Como pode agredir alguém assim, Sra. Gray?”

“Está vendo quantos fios arrancou do meu couro cabeludo? Tem muita sorte de ainda estar vivo!”, latiu Tina.

Já era ruim o suficiente que Sonia a irritasse constantemente. E agora, ainda se atreve a me ofender? Deve ter cansado de viver!

“Você…”, os olhos do Tony ficaram vermelhos de raiva, ao ouvir o comentário áspero: “Passou dos limites, Sra. Gray! Foi você quem…”

“Ok, ok, termine com isso”, nesse momento, o dono da loja se aproximou e lançou um olhar penetrante ao Sr. Tony, sinalizando para parar de falar. Com isso, se virou e sorriu para Tina, dizendo: “Sra. Gray, ele é novo aqui e ainda não tem ideia de como se comportar. Espero que não o culpe e ignore esse incidente. Que tal se eu assumir o controle e pentear seu cabelo?”

“Não!”, Tina se recusou a recuar, apontando um dedo na direção de Tony com um olhar malicioso: “Quero que o demita e garanta que nunca mais encontre trabalho em nenhum outro salão! Você é o dono da loja, então isso é o mínimo que pode fazer.”

O proprietário e o Tony ficaram tensos com uma exigência tão ousada e irracional. Este último, em particular, tremia de raiva pensando. Que mulher cruel e desprezível!

O dono da loja franziu a testa: “É um pouco exagerado, não é, Sra. Gray?”

Cruzando os braços, debochou em resposta: “Não acho que é exagero de forma alguma. Ele merece, após me ofender. Se não fizer o que peço, não me culpe se eu…”

“Entendo, Sra. Gray. Farei o que pediu”, o proprietário a cortou, e prometeu.

O Sr. Tony o olhou consternado: “Senhor?”

Quando percebeu o dono puxá-lo imperceptivelmente pela manga, ele entendeu e ficou em silêncio, se virando para olhar para o outro lado.

Ao ver que havia concordado com suas exigências, Tina abriu um sorriso, satisfeita: “É assim que deve ser.”

O proprietário forçou simpatia: “Agora, apenas se sente, Sra. Gray, vou até a sala de contabilidade e resolver o pagamento.”

“Vá em frente”, brincou Tina, erguendo o queixo com arrogância.

O proprietário não disse mais nada e arrastou Tony para os fundos da loja. Quando chegaram, o funcionário perguntou: “Realmente vai me demitir e expulsar da indústria?”

“Claro que não. Vi como tudo aconteceu, e claramente não tem culpa, então não vou puni-lo. Mas deve ficar quieto por um tempo, e assim que aquela mulher se esquecer, eu o colocarei para trabalhar em nosso ramo. Afinal, não podemos nos dar ao luxo de colocá-la em nossa lista negra. É a jovem da Família Gray, sem falar na futura esposa do Presidente do Grupo Fuller”, concluiu sua explicação com um longo suspiro.

Tony esboçou um sorriso amargo: “Entendi.”

Do lado de fora, Tina sentou-se mais uma vez e apertou o telefone contra a orelha enquanto retomava a conversa de onde havia parado: “Então, o que Sonia estava fazendo no Grupo Fuller?”

A secretária sabia que Sonia era a Sra. Reed em questão, e respondeu: “Parece que estava aqui para a reunião, mas pelo que sei, já havia terminado.”

Os dedos de Tina apertaram seu celular com força. Continua lá, embora a reunião já tenha acabado, e foi até ao escritório de Toby com ele! Que merd* poderiam estar fazendo lá?

O ciúme cresceu dentro dela e seus pensamentos se acumulavam, então desligou, e efetuou outra ligação: “Tim, já faz dias. Descobriu ou não uma maneira de se livrar de Sonia?”

Já não podia esperar mais. Ela queria Sonia sumisse neste minuto!

No hospital, Tim estava sentado no confinamento de sua suíte de consultório e ajeitou os óculos ao responder: “Elaborei um plano e vou começar amanhã.”

O rosto da mulher se iluminou de emoção: “O que vai fazer?”

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