Sonia o ignorou e desligou.
Tim olhou para a interface do aparelho e arrumou os óculos. Não estava surpreso, sabia que ela não acreditaria.
Era normal que pensasse assim.
Ele deixou o celular de lado, cruzou as pernas e olhou para a pessoa no outro sofá. “Ela não vem.”
“Eu ouvi”, Carl concordou e tomou um gole de chá.
A luz refletiu nos óculos de Tim, que perguntou: “Quer mesmo ir contra Tina?”
“Não vou deixá-la se safar pelo que fez com Sonia. Além disso, você é o médico e eu sou o hacker. Posso ajudá-lo a organizar as pontas soltas. Não é bom?”, Carl ergueu a cabeça e o olhou de volta.
Tim sorriu um pouco. “É verdade, vamos trabalhar juntos, então.”
Sem fazer cerimônia, Carl colocou a xícara na mesa e se levantou para ir embora.
O rapaz estava de costas para Tim, que disse: “Seu transtorno mental é grave. É melhor tratar rápido, caso contrário vai destruir a si mesmo se isso continuar!”
Carl parou, mas não se virou, apenas respondeu com frieza: “Não precisa se preocupar com isso!”
“E eu não quero. Só me preocupo com Sonia, e se você não se cuidar, não vai fazer mal só para si, mas para ela também. Espero que compreenda.”
Carl cerrou os punhos, seus lábios se mexeram como se quisesse dizer algo. Contudo, não disse nada e partiu.
Tim girou o bisturi, os olhos obscuros e incertos. Como psiquiatra, estava bem ciente de que Carl era um sujeito doentio. Embora disfarçasse bem para que ninguém percebesse, era uma pessoa completamente diferente quando escolhia não suprimir ou era estimulado por alguma coisa.
E sua obsessão por Sonia. Era do tipo que faria coisas como aprisioná-la para tê-la.
Mas Tim, é claro, estaria por perto e não lhe daria essa oportunidade. Ficaria de olho em Carl. Se tentasse algo, transformaria ele num espécime.
Por mais poderoso que fosse, não seria capaz de vencer Tim, um psicopata cruel!
Os lábios do médico formaram um sorriso amedrontador. Ele se levantou, pegou sua pasta e contornou os corredores dos hospital até que chegou ao quarto de Toby e bateu à porta.
Ele estava colocando a gravata. Não se interessou em cumprimentá-lo quando viu quem era.
Tim não se importou com a reação. Recostou-se na porta com os braços cruzados e perguntou: “Já recebeu alta?”
Toby murmurou uma afirmação.
“Cheguei a tempo. Tenho uma coisa para te contar”, Tim olhou para ele.
Toby prendeu o broche de diamante na gravata e perguntou: “O que é?”
“Tina não tem transtorno dissociativo de personalidade”, respondeu.
Os olhos do homem faiscaram apenas.
Tim pareceu um pouco surpreso e estreitou os olhos. “Você já sabia?”
“Era um palpite”, Toby virou-se para o médico. Aquilo explicava por que a revelação não o espantou. Ele enfiou as mãos nos bolsos da calça e olhou para Tim com indiferença. “Não tinha sido você que deu o diagnóstico?”
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: As surpresas do divórcio
Bom dia O que aconteceu com o autor desse livro?… A quase um ano esperando atualização da conclusão do livro?.. Vai ter ou não? Porque vcs não dão uma reposta aos leitores?.. Isso causa ansiedade e outras doenças nos leitores sabia disso?…...
Quando vai ter atualização, finalização do livro? parou no capítulo 300 , muita enrolação , e não finaliza....
Li até o capítulo 215 onde posso encontrar o restante?.....
Quan vai sair mais capítulos de as surpresas do divórcio?...
Quando vai sair os próximos capítulos?...
Libera todos os capítulos....
Amando a história...
A história estava boa até começar a romantização de estupro. Literalmente ela estava bêbada e drogada ao ponto de ser carregada e ele se aproveitou dela,e no final ainda tentam suavizar com ela achando que bebeu demais e teve um caso de uma noite? No final ela ainda vai ficar agradecida de que o cara que a estuprou e o ex marido. Abandono aqui onde romantização de estupro....