As surpresas do divórcio romance Capítulo 300

É só não me pedir para voltar que te darei o que quiser?

Toby, se sentiu incomodado. A verdade é que sua motivação foi completamente pura e genuína. Não havia segundas intenções, nem mesmo depois que foi resgatada.

Em outras palavras, nunca lhe passou pela cabeça se aproveitar da situação e fazer tal pedido. Mas, ouvir suas palavras que soavam como um aviso, fez com que sentisse um aperto no coração acompanhado de um toque de raiva.

Ah! Então para você eu sou esse tipo de pessoa?

“Discutiremos isso depois”, disse tranquilamente.

Ela já havia entendido o motivo da frieza em suas palavras. Ainda assim, não era uma questão que valesse a pena prolongar. Após receber o troco do médico disse: “Vamos embora.”

“Umm...” Então se levantou e seguiu em direção à porta. Sonia colocou sua bolsa no ombro e o seguiu.

No carro, ninguém se incomodou em dizer uma palavra. A atmosfera era tão silenciosa que tudo o que dava para ouvir era som fraco de suas respirações.

Somente quando chegaram à delegacia é que o silêncio foi quebrado.

“Fique no carro, não precisa sair.” Sonia tirou o cinto de segurança e falou com o homem no banco do passageiro que estava fazendo o mesmo. “Há repórteres lá fora e seus seguranças nem estão aqui. Se sair, eles vão te reconhecer.”

Ouvindo suas palavras, Toby parou seus movimentos e olhou para fora.

Conforme o esperado, havia alguns repórteres no local, não eram muitos, apenas cinco ou seis. Afinal, era bem na frente da delegacia, então se começassem a se reunir ali, seriam dispersados imediatamente.

Ainda assim, ela seria incapaz de lidar com todos, mesmo sendo um grupo menor. Se as coisas fugirem do controle, pode ser ainda pior.

Refletindo sobre isso, Toby pegou seu celular e enviou uma mensagem. Poucos segundos depois, seu celular vibrou.

Ele deu uma rápida olhada na tela, em seguida, se virou e disse. “Espere um pouco. O capitão do segurança que levou o culpado embora está aqui também. Enviei uma mensagem para que viesse buscá-la, então agora os repórteres não ousarão se aproximar de você.” E eu ficarei menos preocupado.

Quando ela ia dizer algo. Duas batidas soaram na janela do carro.

O homem abaixou o vidro e o capitão se inclinou. “Presidente Fuller.”

“Cuide bem da Vice-Presidente Reed e não deixe que se machuque”, disse com seriedade, olhando para o capitão.

Este último assentiu com seriedade. “Não se preocupe, presidente. Vou garantir que fique segura e salva.”

Toby deu um leve aceno com a cabeça.

O segurança contornou a frente do carro e foi para o banco do motorista. Abriu a porta e fez um gesto cortês. “Por aqui, por favor, Sra. Reed.”

Ao ver suas ações, ela estava prestes a recusar, mas, de alguma forma, não conseguiu dizer uma palavra.

No final, deu um suspiro, agradeceu e saiu do carro. Como esperado, a aparição de Sonia causou alvoroço entre os repórteres. No entanto, ao ver o homem alto e musculoso ao seu lado, não se atreveram a avançar.

Isso porque testemunharam como esse capitão havia espancado o culpado.

Assim, sob sua proteção, ela entrou na delegacia sem problemas.

Se estivesse sozinha, os repórteres certamente a rodeariam. Após chegar ao saguão, um policial a acompanhou para fazer o registro das investigações.

No processo, mostrou-lhes evidências como os registros de seu cartão bancário e as mensagens em seu telefone. Isso era para provar que nunca havia feito algo contra Tina.

Afinal, se realmente quisesse pedir a alguém para prejudicá-la, teria que dar dinheiro e entrar em contato com a pessoa.

A polícia poderia usar esses dois aspectos para verificar sua inocência.

Após meia hora, a polícia havia investigado todos os registros de cartões bancários e as mensagens em seu celular. No final, concluíram que não havia nada suspeito.

A policial demonstrou ter acreditado em sua inocência, mesmo assim, não podiam tomar uma decisão imediata. Então enviaram alguém ao hospital para fazer algumas perguntas e trazer esclarecimentos.

“Encerraremos o questionamento por aqui. Obrigado por sua cooperação, Sra. Reed.” O policial encarregado dos registros levantou-se e estendeu a mão.

Sonia sorriu enquanto apertava sua mão. “Não tem problema. Estou fazendo isso por mim mesma também e estou apenas fazendo o que é certo. Ainda assim, quero perguntar sobre aquela pessoa que jogou ácido em mim...”

O policial sabia qual era a pergunta e colocou seu chapéu antes de responder. “Estamos interrogando-o na sala ao lado. Tenho certeza de que os resultados estarão prontos em breve.”

“Está bem, entendido. Obrigada.”

Logo em seguida, ela foi para o saguão e encontrou um assento, então esperou o término do interrogatório.

O capitão do segurança se aproximou com um saco plástico na mão. “Sra. Reed, já é meio-dia, o Presidente me pediu para trazer lanches e um pouco de leite para disfarçar a fome.”

A mulher olhou para o saco, mas não o pegou.

O capitão também não estava com pressa. “Ele também disse que, se terminar esses lanches, estará lhe devolvendo um favor, como daquela vez em que abafou as notícias online em que esteve envolvida.”

Sonia ergueu uma sobrancelha. “Ele realmente disse isso?”

“Sim.” O capitão respondeu.

Ora, ora, ora. Ela só ouviu falar de pessoas dando benefícios em troca de favores, mas quanto a dar benefícios aos outros como retribuição de bondade, isso era novidade.

“Sra. Reed, apenas aceite.” Vendo que ainda não havia pegado o lanche, o capitão não pôde deixar de tentar convencê-la novamente.

Ela esfregou o estomago. Na verdade, ela estava com fome e como estaria fazendo um favor para, decidiu aceitar, então estendeu a mão e pegou o saco de lanches.

O capitão soltou um longo suspiro. “Aproveite sua refeição, Sra. Reed.”

“Agradeça a ele por mim, tá bom?”, disse olhando para ele.

O segurança respondeu: “Não se preocupe. Farei isso.” Então partiu para cumprir sua missão.

No carro, Toby pôde ver que o capitão estava saindo da delegacia de mãos vazias. Significava que Sonia havia aceitado a sua oferta, então a tensão estampada em todo seu rosto se desfez.

Ela aceitou!

“Presidente Fuller”, disse ao se aproximar do carro.

“Eu sei o que quer dizer. Estou apenas feliz em saber que ela aceitou.”

“Entendido, Senhor.”

Então disse, olhando para o relógio. “Quanto tempo ela ainda vai demorar lá dentro?”

“Talvez um pouco mais. O culpado continua sendo interrogado, não será tão cedo”, respondeu.

Essa pessoa, de fato, tentou prejudicar a vida de Sonia, então seria classificado como homicídio intencional. Era um caso criminal.

Claro, os interrogatórios não seriam conduzidos como no caso de Sonia, que foi feita apenas algumas perguntas.

Toby também entendia isso. Então disse. “Volte para a delegacia. Garanta que ela tenha tudo que precisar.”

“Entendido.”

Na delegacia, Sonia comeu um pedaço de bolo red velvet e bebeu um copo de leite, o que foi suficiente para encher seu estômago. Limpou as mãos e se levantou para descartar o lixo.

Ao ver isso, o capitão rapidamente pegou o lixo de suas mãos. “Sra. Reed, apenas se sente e descanse. Deixa que faço.”

Ela ficou sem reação.

Tudo bem, nem preciso adivinhar para saber de quem foram as ordens! Tudo bem, era só lixo. Vou deixar faça como quiser.

Sentou-se novamente. De repente, seu telefone tocou. Abriu sua bolsa e viu a palavra 'Carl' pulando na tela do celular. Imediatamente entendeu que ele havia recebido notícias dos eventos de hoje.

“Alô, Carl”, disse ao atender o telefone.

Do outro lado da linha, O homem estava sentado sozinho em um camarim grande. Uma maquiagem requintada foi aplicada em seu rosto, mas não conseguiu esconder a expressão assustadora. “Você está bem, Sonia?”

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