As Várias Identidades Poderosas da Filha Perdida Rica romance Capítulo 1332

Esse pequeno...

Emerson observou a intimidade entre mãe e filho, sentindo uma pontada de ciúmes no coração, e não pôde evitar de se aproximar: "Querida, papai também sente falta da mamãe, você deixa o papai abraçar um pouco, pode ser?"

O garotinho imediatamente escondeu a cabeça no pescoço de Giovana e murmurou: "Não! Mamãe é minha!"

Giovana riu levemente da interação entre pai e filho, passou a mão pelos cabelos do menino e, em seguida, estendeu o braço na direção de Emerson.

Emerson entendeu de imediato e aproximou o rosto da palma da mão dela.

Giovana acariciou suavemente o seu rosto.

Esse era o gesto que Giovana mais gostava de fazer quando ainda estava cega; mesmo tendo recuperado a visão, às vezes, não conseguia mudar esse hábito.

E Emerson, é claro, aproveitou o momento. O que ele mais apreciava era justamente o toque carinhoso de Giovana em seu rosto.

Sentia-se como um cachorrinho sendo afagado.

Coitado!

Quem mandava o filho disputar o carinho todos os dias?

De repente, Emerson segurou a mão dela e a colocou sobre o próprio peito: "Ao ver que você é tão carinhosa com nosso filho, acabo morrendo de ciúmes.

Vamos para casa ter outro filho, assim ele também vai saber como é sentir ciúmes."

O rosto de Giovana corou instantaneamente; ela deu um leve tapa nele: "Vive disputando atenção com nosso filho, será que não amadurece nunca..."

Zeno levantou a cabeça de repente, os olhos grandes cheios de curiosidade: "Mamãe, o que é ter outro filho? Quer dizer que você vai me dar um irmãozinho ou irmãzinha?"

Emerson sorriu e apertou de leve o rosto do filho: "Isso mesmo, aí você vai ter companhia para brincar."

Zeno inclinou a cabeça, um brilho de expectativa no rostinho: "E será que o irmãozinho ou irmãzinha vai querer disputar a mamãe comigo?"

Emerson pegou o pequeno do colo de Giovana e o levou para os próprios braços, dizendo: "Vamos para casa primeiro, quando chegarmos eu te explico."

O carro entrou lentamente no condomínio "Reserva do Lago", onde os muros do jardim estavam cobertos por roseiras em plena floração.

Zeno subiu na cama com cuidado, deitando-se ao lado dela, o corpo pequeno colado à mãe, a respiração quente acariciando levemente o pescoço dela.

Emerson deitou-se do outro lado, envolvendo os dois nos braços.

"Mamãe, eu te amo." Zeno, de repente, depositou um beijinho macio na bochecha de Giovana, e a voz infantil transbordava confiança e carinho.

Giovana, de olhos fechados, sorriu feliz e apertou suavemente a mão do filho.

Emerson inclinou-se e beijou a testa dela, a voz baixa e gentil: "Durma bem, que seus sonhos sejam doces."

Do lado de fora, o som dos grilos se misturava ao silêncio da noite, enquanto dentro do quarto, as respirações se tornaram longas e tranquilas.

Naquele pequeno mundo preenchido pelo amor, o tempo parecia ter parado.

Todo o cansaço e a correria do dia a dia se dissolveram no calor da família.

Restaram apenas a ternura e a paz, como o sol morno de primavera, fluindo suavemente e renovando a vida sem cessar.