Assumindo a Responsabilidade romance Capítulo 16

Wendy sentiu seu coração saltar.

Ela olhou para cima e viu um rosto bem definido e os olhos profundos.

Ainda havia um leve cheiro de fumaça no ar. Wendy notou em sua visão periférica uma cigarro pela metade apagado no chão. Parecia que tinha sido jogado fora na pressa.

Charlie estava dois degraus abaixo de Wendy e a segurava por baixo. Então, metade de seu corpo estava apoiado nele, e seus braços a seguravam pela cintura.

Ela sentiu os músculos de Charlie pressionados contra a pele sensível de sua cintura...

"Me solte!", Wendy disse enquanto tentava se afastar.

Charlie parecia ter notado sua sensibilidade e engoliu a seco. Ele disse: "É assim que trata um homem que acabou de te ajudar?"

Sentindo os braços de Charlie apertando sua cintura, Wendy ficou tímida e irritada. Ela disse: "Me solta!"

Charlie a fitou um momento e então soltou sua mão com indiferença.

Wendy não esperava que ele a soltaria tão fácil. Então, ela caiu na escada enquanto se debatia e seus joelhos, que estavam dobrados, bateram no chão. Seus cotovelos ficaram dormentes.

Ela viu Charlie apagar a o cigarro no chão com seus sapatos de couro e se abaixar para pegá-lo. Ele jogou o cigarro na lixeira e olhou para ela, com as mãos para trás. Ela não sentiu qualquer sensação acolhedora em seus olhos.

Depois de vê-lo testemunhá-la cortar os pulsos sem esboçar qualquer reação, Wendy sabia que frio ele era.

Apesar da dor, quando ela quis se levantar, Charlie, de repente, estendeu a mão para ela.

Wendy inclinou a cabeça, mas não o evitou. Ele perguntou com um tom profundo: "O que houve com seu rosto?"

Então ele se aproximou dela e tirou a parte de seu longo cabelo que encobria o lado esquerdo do rosto. Quando ela chegou no hospital, teve medo de que sua avó se preocupasse com ela, então soltou o cabelo para cobrir seu rosto inchado. E nesse momento, ele acabara de revelar o inchaço e a vermelhidão em sua face.

Um cruzeiro de luxo estava atracado no rio, e suas luzes iluminavam as águas calmas.

O chão do corredor do segundo andar da cabana era coberto por tapetes de lã. Qualquer passo seria abafado pelos tapetes. Cada suíte era comparável a uma suíte de hotel cinco estrelas. Wendy virou no corredor carregando uma pilha de lençóis limpo e parou.

Ela bateu na porta e a abriu com seu cartão de funcionária.

O quarto era muito amplo e o hóspede estava de pé, de costas para a porta.

Era um homem alto e forte que estava ao telefone, falando apenas poucas palavras de vez em quando.

Wendy chegou perto dele, e ela teve um vislumbre de seu rosto. Ele estava de frente para a luz do sol e seus olhos reluziam o brilho dourado do dia.

E então, eles se encontraram novamente.