Assumindo a Responsabilidade romance Capítulo 28

Já era noite no bar clandestino.

A fumaça se espalhava pelo ambiente como de costume. Wendy não saiu depois de colocar as bebidas na mesa, ela se sentou no sofá. Havia um copo vazio em sua frente.

Se ela bebesse com o cliente e o deixasse feliz, ele compraria mais bebidas. Assim, a comissão de Wendy seria mais alta. Além disso, ele pode lhe dar uma bela gorjeta.

Ela nunca tinha feito isso antes porque alguns clientes gostavam de flertar com as garotas do bar. Mas agora ela não tinha escolha.

Wendy precisava de uma bolada e, felizmente, ela só precisava beber com o cliente e nada mais. Além disso, suas colegas mais experientes a ensinaram a esconder uma toalha, segurar a bebida na boca e encontrar uma chance de cuspi-la na toalha.

Ela apertou a toalha em sua mão, que estava encharcada de bebida.

De repente, ela sentiu uma mão tocando sua coxa.

Wendy franziu a testa e evitou a pessoa. Ela viu que o cliente ao seu lado estava bêbado e com uma expressão sugestiva.

O cliente não ficou zangado, mas deu um grande sorriso ao perceber que Wendy queria fugir dele. Então ele foi para cima dela. Wendy levantou-se rapidamente e saiu correndo, dizendo: "Sinto muito, por favor, espere um momento. Vou pedir que minha colega lhe atenda!"

Ela parou quando saiu pela porta.

A porta da sala ao lado também se abriu e um homem a fitou intensamente.

Era Charlie Hogg...

Wendy apertou a toalha inconscientemente.

Charlie vestia um terno sob medida e uma gravata azul escura, ele exalava calma e uma estabilidade digna de um empresário de sucesso.

Seu assistente Farr Chiang, que também vestia um terno bem estruturado, estava parado ao lado dele. A música na sala atrás deles parou. Parecia que tiveram uma reunião com algum cliente e estavam prontos para ir embora.

Não importa quando ou onde Charlie estava, ele sempre se destacava.

Ela ficou maravilhada e abriu a boca: "Sr. Ho..."

Wendy não conseguiu chamá-lo porque Charlie passou por ela sem fazer contato visual. Sua expressão era fria, como se ele não a visse ou nem a conhecesse.

Wendy olhou para o rosto de Charlie e se lembrou daquele dia no qual ele a viu sangrar sem fazer nada.

Charlie caminhava a passos largos e logo desapareceu no final do corredor com seu assistente.

Wendy não podia acreditar e desviou os olhos de Charlie. Ela ficou completamente desesperada e suas mãos foram puxadas, fazendo ela soltar o batente da porta. O cliente conseguiu puxar Wendy para dentro da sala e sua risada maliciosa era tudo o que ela conseguia ouvir.

De repente, ela ouviu um estrondo abafado.

Wendy perdeu o controle e caiu no chão. Ela olhou para trás e viu que o cliente estava com as mãos na cabeça e gritava de dor. Havia sangue escorrendo por seus dedos e, ao lado dele, um cinzeiro coberto de sangue.

Wendy olhou para a porta e avistou uma silhueta esguia encostada nela. O homem disse lentamente: "Só um babaca forçaria uma mulher a algo!"