Wendy suspirou aliviada.
Charlie a pressionou contra a parede e, quando ela parou de gritar, ele afastou a mão que tapava sua boca. Mas suas mãos ainda estavam na cintura de Wendy. Elas eram quentes e isso a deixou tensa novamente.
Wendy olhou a sua volta e percebeu que havia uma fileira de mictórios ao lado. Então ela se deu conta de onde estava.
Passos se aproximavam da porta.
Wendy ficou tão nervosa que não sabia o que fazer. Ela sentiu que as mãos dele seguravam firme sua cintura, então ele a puxou para dentro da cabine mais próxima.
Dentro da cabine, ela não conseguia parar de encarar a porta trancada atrás dele. Eles ouviram um som de água corrente e ela se sentiu tão mal que só queria sumir dali.
Ela levantou a cabeça e olhou para Charlie. Seus olhos profundos pareciam capazes de sugar toda a luz a sua volta.
O coração de Wendy acelerou e ela se sentiu sugada por aqueles olhos.
Ela queria se virar, mas de repente, viu Charlie abaixar a cabeça.
Ele a beijou intensamente.
Wendy não tinha onde se esconder. A cada segundo o beijo ficava mais ardente.
Ele era tão dominador que não havia como pará-lo.
Qualquer tentativa de escapar seria em vão. Suas mãos empurravam o peito de Charlie e ela pode sentir o o calor de seu corpo, então o apertou com mais força. Ela cerrou os dentes imediatamente.
Charlie gemeu de dor e Wendy sentiu um leve gosto de sangue quando ele a soltou.
Wendy estava muito nervosa e olhou para ele com vergonha. Ela temia que ele pudesse fazer algo pior se estivesse irritado.
Mas Charlie limpou o sangue dos lábios com o polegar, apertou o olhar e fitou Wendy. Ela prendeu a respiração e ele perguntou de repente: "Está com ele agora? Me dispensou por causa dele?"
"Quem?", Wendy perguntou incrédula.
Ela franziu a testa ao concluir que ele referia a Ewan. Ela perguntou: "Está falando do Sr. Shaw?"
Charlie ficou em silêncio.
Wendy franziu a testa ainda mais. Os olhos dele penetravam sua alma, o que a deixou ainda mais envergonhada.
"Me responda! Sim ou não?", Charlie perguntou novamente.
Wendy levantou a cabeça e olhou para ele com um ar de teimosia: “Sr. Hogg, não importa qual seja a resposta. Não é da sua conta."
"Sim ou não?",
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