Assumindo a Responsabilidade romance Capítulo 34

Charlie cruzou as pernas e recostou na cadeira. Por sua posição, dava para notar que ele era o chefão ali.

Ele segurava um cigarro com bastante cinza acumulada.

Ao dizer isso, ele bateu o cigarro e o colocou de volta na boca. Seu olhar ficou ligeiramente mais cerrado por causa da fumaça que subia. Ele parecia mais maduro e charmoso naquela luz.

Wendy respirou fundo.

O gerente ficou surpreso e disse: “Sr. Hogg. Conhece Wendy? "

"Sim", Charlie disse rápido.

Seu tom era neutro, mas soava ambíguo.

Wendy não soube dizer se ele disse isso de propósito. Ela abriu a boca e não podia negar diante do olhar animado do gerente.

"Que ótimo! Wendy, por favor, sente-se ao lado do Sr. Hogg!" O gerente a puxou para a cadeira perto de Charlie. Então sussurrou no ouvido de Wendy: “O Sr. Hogg é um cliente importante para nós. Seja legal com ele!"

"Eu sei...", Wendy respondeu.

Sob o olhar do gerente, Wendy pegou a garrafa de vinho obedientemente e disse: “Sr. Hogg, deixe-me servir uma taça de vinho. "

Charlie semicerrou os olhos ao fitá-la e apagou o cigarro.

Quando ele pegou a taça, acariciou a mão dela com seus dedos finos e magros e bebeu tudo em um só gole.

Todos na sala comemoraram. Wendy afastou a mão de Charlie quando sentiu o calor de seu toque.

Quando terminaram de comer e beber,

um grupo de pessoas saiu do restaurante e Wendy saiu de fininho.

Ela havia bebido um pouco, mas nada além de uns três copos de cerveja. Na maioria das vezes, ela servia vinho para Charlie. Por isso, ninguém mais pediu que ela bebesse...

Ela caminhou para outro lado da estrada e se manteve firme, então sentiu um peso ser colocado em seu ombro.

Ele estava muito bêbado!

Wendy estava em um dilema e não sabia o que fazer.

Ela conferiu os bolsos de Charlie e notou que ele não carregava carteira ou identidade. Seu celular estava desligado. Como ela veio às pressas, também não estava com sua identidade. Ele não poderia ficar num hotel. Talvez ela pudesse mandá-lo para algum hotel clandestino onde não precisasse mostrar uma identidade...

Ela se virou para Charlie novamente.

Ele vestia um terno preto feito sob medida e sua gravata estava frouxa, pendurada em seu pescoço. Ela olhou para ele, seu pomo de adão dele, seu rosto... Ele tinha traços faciais elegantes. Tudo em seu rosto era perfeito. Tinha um senso de nobreza, mesmo quando estava bêbado.

A maioria dos hotéis ilegais era sujo e pobre...

Wendy sentiria pena dele se o largasse em um lugar assim. O motorista olhava para ela pelo retrovisor, esperando sua resposta.

Depois de pensar um pouco, ela cerrou os dentes e disse ao motorista seu endereço. Então ela logo perguntou: "Senhor, pode me fazer um favor?"