Assumindo a Responsabilidade romance Capítulo 41

Ao olhar para cima, Wendy Lim percebeu que sua avó estava acordada, e encontrou seus olhos envelhecidos encarando-a.

Como se nada tivesse acontecido, ela rapidamente virou a cabeça e enxugou as lágrimas.

"Não!" Wendy Lim balançou a cabeça e afagou a mão da avó suavemente, "Vovó, do que está falando? É melhor ficar no hospital e terminar o tratamento. Não pode sair até que esteja totalmente recuperada!"

"Uma enfermeira disse que preciso fazer outra cirurgia. É verdade?"

Ela entendia a preocupação da avó. Então, sorriu e disse: "Não se preocupe, e esqueça as despesas médicas, posso cuidar disso!"

"Bem..." A senhora deu um suspiro profundo e seus olhos ficaram úmidos, "Wendy, me desculpe. Está muito sobrecarregada!"

"Não, vovó, preciso da senhora. Como posso me sentir segura sem a senhora?" Ela segurou sua mão com força, balançando a cabeça.

Quando Johnny Lim a expulsou da família, Wendy se viu perdida como um cachorro abandonado. Ela ainda lembrava de sua avó vindo em sua direção cambaleante com sua bengala, chorando muito, para resgatá-la. Sem a avó, ela teria morrido de fome na rua.

"Vovó, vamos conversar sobre outra coisa!" Wendy não queria deixá-la mais preocupada. E disse com um sorriso: "A única coisa que precisa fazer é ficar aqui e fazer o tratamento. Eu cuido de tudo! Posso passar mais um tempo aqui hoje, só preciso ir mais tarde!"

A avó sabia que ela estava tentando acalmá-la e então assentiu com um sorriso.

Elas conversaram por mais de duas horas. Temendo que a avó estivesse desidratada, Wendy se levantou, pegou a garrafa térmica e foi buscar um pouco de água.

No final do corredor, não muito longe, havia uma cozinha onde era possível pegar água quente. Quando Wendy Lim encheu a garrafa e estava voltando, viu o médico de sua avó parado na porta da enfermaria com um olhar sério.

Então, seu coração estremeceu.

Ela correu, e quando viu pela janela da enfermaria que a avó ainda estava deitada na cama, finalmente se acalmou.

"Doutor Hsu, veio conversar sobre a outra operação da minha avó?"

"Não exatamente."

"Como assim?" Wendy ficou um pouco surpresa.

O Dr. Hsu hesitou um pouco, mas disse: "Srta. Lim, não podemos fazer a outra cirurgia de sua avó."

"Por quê? É por causa das despesas?" Ela ficou chocada com suas palavras e disse apressadamente: "Não se preocupe, com certeza vou encontrar uma maneira de pagar pela operação..."

O médico balançou a cabeça. Em vez de responder à pergunta, deu outra má notícia: "Além disso, sua avó tem 12 horas para deixar o hospital!"

"O quê?" Wendy não conseguia acreditar no que tinha ouvido.

Era como se, de repente, começasse a chover e trovejar em um dia ensolarado.

"Desculpe! Não posso ajudá-la. É uma ordem direta do hospital." O médico pareceu um pouco relutante. "E, para falar a verdade, receio que nenhum hospital em toda a cidade aceite sua avó. Srta. Lim, parece que ofendeu alguém poderoso."

A última frase parecia sugerir algo.

Quando Wendy ergueu os olhos, era possível ver suas pupilas contraídas.

Ela mal podia acreditar, mas logo ficou claro. A profunda voz masculina ecoava em seus ouvidos: "Ainda há tempo, posso esperar. Um dia, vai me implorar."

Ela finalmente entendia o significado profundo por trás de suas palavras.

Olhando para a avó na enfermaria novamente, ela viu a senhorinha ainda sorrindo à distância.

O que faria agora que a avó tinha 12 horas para sair da hospital?

Ela quase não conseguia ficar de pé. Felizmente, conseguiu se apoiar na parede, evitando cair no chão, mas seus olhos deixavam claro seu conflito interno.

...

Quando voltou para a enfermaria, Wendy sentia um frio na espinha, mas fez o máximo para não demonstrar.

Então, entregou um copo d'água para a avó e continuou a conversa de antes. Quando o sol estava se pondo, se levantou e disse que iria embora porque precisava trabalhar.

Mas, ao sair da enfermaria, ela não foi para o bar onde trabalhava, e virou para a direção da escadaria.

Depois de descer vários degraus, ela se sentou nos degraus com as mãos nos joelhos.

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