Assumindo a Responsabilidade romance Capítulo 43

Tudo girava.

Wendy foi pressionada no canto do sofá, e sentiu algo frio na região abaixo da clavícula.

Sua camisa, que ela desabotoara antes, foi arrancada por ele em um piscar de olhos, e ela podia ouvir o som da peça caindo no tapete.

Sob o lustre brilhante da sala de estar, os olhos profundos de Charlie pareciam arder.

"Você..."

Wendy abriu a boca, mas não sabia o que dizer.

Charlie não lhe deu qualquer chance de falar, beijando-a profundamente.

Seu beijo era mais suave do que uma tempestade, mas mais forte do que uma garoa.

Os movimentos rápidos e a força dominante de Charlie mostravam a agressividade escondida por seu silêncio.

Wendy não ousou lutar, por medo de que seu comportamento o irritasse. Desde o momento em que foi vê-lo no hotel, disse a si mesma para ser completamente obediente.

Mas depois de um tempo, não pôde deixar de agarrar seu ombro e dizer: "Está doendo..."

Charlie a encarou, e ela sentia como se estivesse completamente derretida em suas mãos.

Como seu rabo de cavalo estava afrouxando, parte de seu cabelo estava colada em seu rosto corado. Ela se sentiu tão inibida que abaixou os olhos e evitou encará-lo, o que o deixou mais animado. Seu desejo há muito reprimido era como uma enchente prestes a romper a represa. E, mais do que tudo, ele queria tratá-la com violência.

“Aguente!” Charlie disparou.

Os lábios de Wendy tremeram e ela engasgou, "Estou com medo..."

De repente, Charlie pensou na vermelhidão no lençol.

Ela ainda era inexperiente...

Esse pensamento o fez engolir seco.

Seus olhos frios estavam tomados pela luxúria, mas havia uma ternura quase imperceptível, e, então, seus movimentos tornaram-se suaves.

Ela mal se lembrava do momento em que ele a pegou nos braços e levou para o quarto no andar de cima. Em sua visão turva, Wendy viu Charlie sentado ao lado da cama, acendendo um cigarro. Logo, o cheiro de fumaça tomou conta do ambiente.

Ela sabia que era costumeiro homens fumarem após uma relação.

Os braços e as pernas de Wendy doíam tanto que ela sequer conseguia levantá-los. Quando estava prestes a fechar os olhos e adormecer, percebeu que ele havia apagado o cigarro no cinzeiro. Então, levantou a colcha e a ficou por cima dela novamente.

Wendy queria dizer não, mas sua boca foi bloqueada pela língua de Charlie.

...

No dia seguinte, Wendy abriu os olhos.

A memória daquela noite parecia fragmentada, mas as imagens estavam armazenadas em sua mente com muita clareza.

O barulho da água corrente no banheiro que a havia acordado parou de repente e a porta foi aberta. Ela encarou o corpo de Charlie, forte e tenso, coberto por gotículas de água.

Embora essa situação não fosse algo inusitado, ela ainda assim se sentiu envergonhada e desviou o olhar.

Charlie ainda estava descalço, deixando algumas pegadas úmidas no chão.

Com a toalha na mão, ele acenou para ela, perguntando: "Acordada? Vá tomar um banho."

"Oh." Wendydeixou escapar, sob a colcha.

Depois de alguns segundos, percebeu que ele ainda estava sentado na ponta da cama e não tinha intenção de ir embora.

"O que está olhando?" Seu olhar encontrou o dela. Ele olhou para cima e perguntou: "Quer que eu tome um banho com você?"

"Não... não!" Wendy balançou a cabeça apressadamente.

Ela observou seu próprio corpo nu e foi tomada pelo medo de que ele a arrastasse para o banheiro a qualquer segundo.

Cerrando os dentes, ela agarrou os dois lados da colcha, tentando se cobrir. Depois de se certificar de que não havia possibilidade de ficar nua, entrou no banheiro de chinelos.

Vendo a cena, Charlie bufou.

Será que havia alguma parte de seu corpo que ele nunca tinha visto ou tocado?

Era desnecessário evitar ficar nua diante dele neste ponto.

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