Depois de dizer isso, Charlie voltou para seu lugar.
Wendy Lim o fitou com surpresa, sua respiração ainda parada em seus lábios.
Por um segundo ela refletiu...
Charlie lançou um olhar de soslaio para ela, "Não quer sair do meu carro?"
O olhar indiferente em seu rosto não mudou, mas seu rosto ficou vermelho por causa do olhar dele.
"Não!" Ela balançou a cabeça.
Ela soltou o cinto de segurança e saltou do carro, antes de fechar a porta, se abaixou e disse a ele: "Sr. Hogg, vou subir. Cuide-se... Boa noite!"
Wendy sentiu-se um pouco estranha ao proferir as duas últimas palavras, por isso correu rapidamente para o corredor.
Em vez de subir imediatamente, se escondeu atrás do portão do prédio.
Quando o carro voltou a andar, ela esticou a cabeça.
Observando as luzes traseiras do carro, uma sensação estranha surgiu em seu coração.
...
Na tarde seguinte, o supervisor de Wendy chamou-a para uma reunião a sós.
Ele informou que havia um caso que precisava ser discutido com um fornecedor, então ela deveria preparar a documentação e ir com ele até essa empresa.
Wendy dedicou-se de forma admirável a isso. Meia hora depois, saiu com o supervisor.
O táxi parou na área mais próspera da cidade. A primeira coisa que ela viu foi um arranha-céu magnífico.
Quando viu a placa na frente do prédio, The Hogg's, ela entendeu por que estava ali com o supervisor. Talvez ele tivesse achado que ela e Charlie tinham se dado bem no último jantar.
Depois de esperar meia hora na sala de reuniões, Charlie Hogg finalmente apareceu, seguido por seu assistente Farr Chiang.
Quando ele a viu, seus olhos foram, por um breve momento, tomados por surpresa.
Ele vestia um terno preto feito à mão, com uma linha reta nos ombros e combinando perfeitamente com a gravata requintada. Seu visual era delicado e meticulosamente arrumado da cabeça aos pés. As venezianas estavam fechadas, o que deixava seus traços faciais mais marcantes.
Depois que Charlie se sentou, Farr Chiang, ao seu lado, imediatamente entregou-lhe os documentos.
"Perdão."
Sem dizer anda além, ele então começou a trabalhar. Antes disso, deu uma breve olhada ao redor, sem pousar os olhos em ninguém em especial.
Exceto pelo jantar de negócios da última vez, era a primeira vez que Wendy Lim o via em uma reunião de negócios.
Além de sua expressão de indiferença, havia uma certa rigidez entre suas sobrancelhas. Ele batia na mesa com a caneta. Cada palavra sua fazia sentido. Charlie era modesto, mas fazia com que as pessoas o considerassem com reverência. Não era surpresa que tantas pessoas o apoiassem e fossem leais a ele.
Wendy Lim manteve sua postura até o fim da reunião.
Ao fim, recolheu os documentos e seguiu para o elevador com seu supervisor.
Assim que saiu pela porta giratória, ouviu uma comoção, atrás dela, de pessoas respeitosamente cumprimentando alguém. "Sr. Hogg".
Wendy e o supervisor se viraram ao mesmo tempo e viram Charlie Hogg e seu assistente Farr Chiang saindo. Provavelmente em direção a outro compromisso.
Charlie disse de forma despreocupada: "Querem uma carona? Vamos na mesma direção."
"Obrigado, Sr. Hogg!" O supervisor respondeu imediatamente.
Havia um Bentley preto estacionado na rua. Farr Chiang já havia corrido e aberto a porta traseira.
Wendy foi praticamente arrastada pelo supervisor. Ele olhou para Charlie Hogg, que já havia entrado no carro, e se virou para ela: "Wendy, vamos, sente-se no meio!"
"Bem..."
Antes que ela pudesse recusar, ele a empurrou para dentro do carro.
O motorista deu partida no carro e Wendy permaneceu entre Charlie Hogg e o supervisor. Seu chefe parecia muito satisfeito com o comportamento do Sr. Hogg e continuava adulando-o, esfregando as mãos.
Charlie era indiferente à bajulação, mas, às vezes, exibia um leve sorriso.
Wendy olhou para frente enquanto ouvia a conversa deles. De repente, uma mão cobriu sua mão esquerda.
Seu coração estava batendo rápido.
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