Pela primeira vez, Charlie ficou perplexo.
Na verdade, ela era muito teimosa. Quando se conheceram na casa da família Lim pela primeira vez, ela fora esbofeteada pelo pai com tanta força que metade de seu rosto ficou inchado, mas ela não derramou uma lágrima sequer.
Ele já havia visto mulheres chorando antes. Mas quando viu os olhos vermelhos de Wendy, ele se sentiu um pouco irritado e não conseguiu encará-la chorando por muito tempo.
Charlie nunca havia confortado ninguém antes, sequer sabia como fazê-lo.
"Wendy, pare de chorar!"
Seus lábios finos se moveram, mas um tom ameaçador explodiu.
Wendy mordeu os lábios e se obrigou a conter as lágrimas.
Se ela chorasse, não queria fazê-lo na frente dele.
Charlie estava irritado, mas não conseguia demonstrar em seu rosto. Ele só conseguiu cerrar o punho e disse: "Além desta faca quebrada, há mais alguma coisa faltando?"
Wendy abaixou a cabeça novamente e não respondeu.
"Quer que eu chame a polícia?" Charlie perguntou, pacientemente.
"Não, obrigada..." Wendy finalmente respondeu, mas sem erguer a cabeça.
Ela pegou a bolsa no chão, limpou a poeira, colocou o lenço de papel e a chave dentro além de, cuidadosamente, guardar a faca quebrada como se fosse um tesouro. Em seguida, pendurou a bolsa no ombro, se virou e seguiu para o Land Rover.
E fez tudo isso ignorando Charlie completamente.
Charlie encarava suas costas ferozmente, mas não conseguia expressar sua raiva. Desconfortável, ele puxava a gola da camisa, como se sufocando.
No caminho de volta, Wendy não disse uma palavra sequer. Ela estava aninhada no banco do passageiro, como se estivesse doente.
Seus olhos se fecharam, como se estivesse dormindo, mas suas mãos pressionavam a bolsa em seus braços.
Charlie olhou para ela várias vezes, mas percebeu que ela não queria interagir com ele. O silêncio no carro estava tão deprimente que ele precisou ligar o rádio.
......
Quando chegaram em casa, Wendy foi trabalhar na cozinha, como de costume.
Mas ela continuava chateada. Seu corpo parecia contorcido. Quando terminou, ela disse em voz baixa: "O jantar está pronto."
Antes, Charlie estava ansioso pelo jantar desta noite, mas agora estava comendo desanimado.
Quando ele terminou sua segunda tigela de arroz, percebeu que ela ainda estava na metade da sua primeira, como se estivesse contando o arroz.
À noite, depois de levar a louça, Wendy foi ao banheiro. Quando saiu, Charlie estava sentado na cama com uma toalha na cintura. A parte superior de seu corpo estava nua e a luz iluminava os músculos do seu peitoral, como se eletrificado.
Ela enrolou o cabelo em uma toalha e tentou passar por ele para o outro lado.
Charlie estendeu seus longos braços, puxou-a nos braços e tirou a toalha da cabeça. Seu cabelo comprido estava bagunçado e a água pingava em seu peito.
Ele abraçou sua cintura com os braços e semicerrou os olhos para ela, "Ainda está brava?"
"..." Wendy franziu a testa.
"Sinto muito por xingá-la!" Charlie curvou seus lábios finos.
"..." Wendy franziu os lábios.
Vendo que ela permanecia em silêncio, Charlie cutucou seu rosto com a outra mão até que ela fez uma careta, "Já chega. Você é a primeira mulher que se atreve a mostrar um rosto indiferente diante de mim!"
"Eu não..." Wendy cobriu a bochecha dolorida.
Quando ela mostrou um rosto indiferente para ele...
"OK." Charlie virou-se para ela: "Não vamos mais perder tempo."
Seus beijos e movimentos eram tão ávidos que Wendy não conseguia evitá-los.
Quando Charlie começou a mover seus beijos para baixo, ela finalmente falou. "Podemos... não fazer isso esta noite?"
"Não disse que queria me agradecer na cama? Lembra?"
Charlie se apoiou nos dois braços, com o corpo sobre o dela, e sua respiração quente cobrindo seus olhos e nariz.
Wendy tentou empurrá-lo com as mãos e perguntou: "Que tal em outro dia?"
Hoje à noite, ela realmente não queria fazer sexo com ele...
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Assumindo a Responsabilidade
Cadê o restante?...
??...
??...
Cadê o restante...
Libera mais capítulos...