Porém, já era tarde demais. Charlie e Simon já estavam de pé ao lado da cama.
Simon, vestindo um jaleco branco, estava parado na frente e curvou-se levemente para perguntar à velha senhora sobre seu estado, ocasionalmente tomando nota de um bloco.
Wendy diminuiu a velocidade e foi para o outro lado da cama em silêncio, sendo ignorada por todos eles.
Depois de conversar com a senhora, Simon foi até a janela para atender um telefonema. Então os olhos da avó pousaram em Charlie.
Com medo de estar enganada, a velha senhora colocou os óculos e disse: "Você é o namorado da Wendy?"
Wendy não se atreveu a encará-lo, mas podia sentir seus olhos fixos nela.
"Uh! Bem, eu..."
Ela engoliu nervosamente e vacilou.
Lidar com aquela situação era mais difícil do que qualquer questão de matemática. Quando ela se viu sem saber o que fazer, Charlie, de repente ,deu um passo à frente e disse: "Vovó, prazer em conhecê-la!"
"O prazer é meu!" A velhinha sorriu e acenou com a cabeça, e seus olhos se fixaram nele. "Finalmente o conheci! Na verdade, queria muito conhecê-lo, mas estava com medo de ser muito precipitado."
"Não, há muito tempo que desejo conhecê-la."
Charlie olhou para Wendy, parada em frente a ele, então deu um leve sorriso e disse: "Mas Wendy não queria permitir a visita."
Sua voz era calma, pacífica e suave com respeito. Não era tão fria como de costume.
A velha ficou satisfeita, sorriu e acenou para sua neta. "Wendy, traga uma cadeira para Charlie!"
"OK..."
"Wendy, traga também algumas frutas para ele!"
"Pode deixar..."
Como pedido, Wendy trouxe uma cadeira e uma maçã para Charlie. Enquanto pegava tudo, ela secretamente ficou espiando os dois.
Ele agia com tanta naturalidade que ela quase entrou em transe.
Wendy até tentou olhar por uma perspectiva positiva. Talvez ele não tivesse ouvido o que a avó havia dito e só estivesse querendo ser gentil com a velha senhora. Ela sabia que ele era muito paciente com idosos, como no navio.
No entanto, Wendy não conseguia tirar os olhos dele. Seu olhar o buscava inconscientemente, especialmente quando estava conversando com sua avó de forma tão atenciosa. Ele era muito educado e paciente: "Vovó, não se preocupe. O doutor Chin é meu amigo e ele é realmente um bom médico."
"Bom garoto, muito obrigada!" A velha senhora acenou com a cabeça repetidamente.
Simon, que estava de pé perto da janela, desligou o telefone e voltou: "Agora que já avaliei a condição da paciente, vou pensar mais a respeito."
"Vou acompanhá-lo." Charlie acenou com a cabeça.
"Eu também vou!" Wendy largou a maçã apressadamente.
......
A porta da enfermaria se fechou, o que bloqueou a visão da velha senhora.
"Sr. Chin..."
Wendy percebeu que algo estava errado e corrigiu rapidamente: "Dr. Chin, soube que cobra caro..."
"Posso oferecer-lhe um preço amigável. Além do mais, Charlie está te bancando, não se preocupe!" Simon colocou as mãos no bolso do jaleco e ergueu as sobrancelhas para mostrar um sorriso.
Wendy ficou um pouco ofendida ao ouvir que ela estava sendo "bancada" por Charlie.
Sim, aos olhos dos outros, esse era realmente o caso.
"Não precisa se preocupar com sua avó, sou bom em cirurgia de ponte de safena."
"OK." Wendy acenou com a cabeça.
Honestamente, nem três Dr. Hsu seriamtão bons quanto um Dr. Chin.
Simon olhou para o relógio e disse: "Como estou aqui no hospital, preciso cuidar dos pacientes. Não posso mais ficar aqui de papo, preciso voltar e me preparar. Tenho uma cirurgia às 19h!"
"Obrigada, Dr. Chin!" Wendy estava sinceramente grata.
Simon acenou com a mão e disse: "Sem problemas." Então, se virou e saiu. Seu jaleco branco flutuou enquanto ele caminhava.
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