"Ei Wendy? Acorda..."
Charlie deu um tapinha no rosto dela com a mão, mas ela não reagiu, só os seus cílios tremiam.
Charlie franziu a testa. Ele só queria punir ela, mas não imaginava que ela teria uma acrofobia grave.
Isso explicaria por que ela ficou em silêncio o tempo todo quando ele a levou para o aeroporto. Quando eles entraram no avião, o rosto dela estava tenso. Isso não era só porque era a primeira vez que ela estava andando de avião, mas também porque teve uma acrofobia grave.
Charlie franziu a testa de novo, o que fez alguns caroços surgirem entre as sobrancelhas dele.
"Acorda, Wendy!"
Ele a chamou mais umas duas vezes, mas ela não acordava.
Charlie a pegou no colo, tirando-a do chão.
Quando eles voltaram para a suíte do hotel, o médico particular que ele tinha chamado chegou bem na hora. "Sr. Hogg, a garota desmaiou porque estava com muito medo."
"Então por que ela não acordou ainda?" O rosto de Charlie se contraiu.
Fazia quase uma hora que eles já tinham voltado do paraquedismo, mas ela continuou em coma o tempo todo.
"Ela pode ter pegado um resfriado e agora tá com uma febre baixa." O médico tirou o estetoscópio e respondeu: "Não é muito grave. Dê a ela alguns remédios e use uma bolsa de gelo pra abaixar a febre. Ela vai melhorar logo!"
Ele tinha feito amor com ela muitas vezes ontem à noite.
Por fim, ele até a tirou da cama e a colocou contra as janelas francesas através da cortina. Ao lado dela, tinha um ar condicionado Split suspenso...
Charlie tossiu meio sem jeito e pediu para o Farr acompanhar o médico até a porta.
Charlie ligou para o serviço de quarto para pedir uma bolsa de gelo. Ele enrolou uma toalha na bolsa antes de colocar na testa da Wendy.
Wendy, que estava inconsciente, parecia que estava sentindo dor ou algo do tipo.
Charlie retrucou: "Não se mexe!"
Mesmo Wendy estando inconsciente, parecia que ela estava escutando, então ela ficou quieta imediatamente.
Charlie ainda não tinha trocado de roupa desde que entrou na suíte. Ele abriu a gola da camisa e ficou com vontade de se virar, tirar o casaco e jogar no sofá, mas, de repente, alguém segurou a mão dele.
Ele abaixou a cabeça e viu que ela estava segurando a sua mão.
"Mãe..."
Os cílios da Wendy tremiam levemente, e seus lábios secos se abriram.
Charlie se inclinou, sentando-se na beira da cama. Ele segurou a mão dela e a acariciou para confortá-la.
Depois de acompanhar o médico, Farr voltou e ficou ao lado do Charlie. Poucos minutos depois, ele disse de repente: "Sr. Hogg, a Sra. Wendy parece estar chamando seu nome!"
Charlie levantou as sobrancelhas quando ouviu isso.
Ele se aproximou, e, então, colocou uma das orelhas perto da boca dela.
Ele ouviu levemente seu sobrenome, o que tocou seu coração. Ele segurou a respiração por um momento, e ouviu ela chamá-lo novamente com uma voz baixa e rouca.
"Charlie, você é um b*baca..."
A expressão do Charlie mudou rapidamente.
Farr balançou rapidamente com a mão e disse: "Aham! Não entendi nada!"
......
"Ai meu Deus, alguém quer pular de lá de cima!"
"Parece que é uma mulher!"
Muitas pessoas se reuniram na frente do prédio de internação. Todos olhavam para cima para a mulher com uma bata de hospital e que estava no último andar. Parecia que, a qualquer momento, ela ia pular do último andar.
A pequena Wendy se espremeu para longe da multidão, e o donuts que estava em sua mão caiu no chão.
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