Através de montanhas e mares para a abraçar romance Capítulo 1124

Agora, o controle da família de Lucas estava gradualmente passando para as mãos do Tio Giovani.

"O que está acontecendo? Não foi a tia Olívia que perguntou? Tia Olívia, não é o mesmo que Tio Noriel?"

Natan estava um pouco confuso.

Lucas olhou para seu filho, deu-lhe um tapinha no ombro e disse com um tom sério: "Daqui pra frente, quando encontrar o Tio Giovani ou o Tio Noriel, não deixe seus pensamentos transparecerem no rosto."

Philipe lançou um olhar para Natan, ajustou os óculos no nariz, e seus olhos frios sob as lentes brilharam com uma intensidade aguda. "Natan, vá até a casa do Tio Noriel esta noite."

Otilia sorriu.

Roque assentiu com a cabeça, achando a ideia boa. "Vou com você."

Dado que as suspeitas estavam divididas por igual, especialmente sobre Tio Noriel Valentim, era melhor que Natan fosse sondar.

Sem provas concretas, tudo o que tinham eram auxiliares investigativos.

Eles estavam investigando, assim como o Departamento de Defesa, uma imensa organização que, uma vez que começa a operar a todo vapor, possui uma força inimaginável.

Documentos se acumulavam na enorme organização, e bases subterrâneas eram descobertas.

Grupos de agentes armados invadiam pontos de contato.

"Não se movam!"

"Todos, mãos na cabeça, agachados no canto da parede."

Um grupo entrou em massa, apontando armas para as pessoas ainda atordoadas. Assim que foram levados para os veículos, todos os documentos nas bases foram confiscados.

Esses documentos não só apontavam para as oito grandes famílias, mas também para os pontos de contato dos espiões, coletando e controlando informações sobre o país.

Um a um, esses locais eram erradicados, e as pessoas que trabalhavam lá tinham diferentes origens: algumas foram enganadas, outras nutriam um ressentimento profundo contra o país de origem, mas a maioria eram aquelas fascinadas pelo estrangeiro, que, com uma leve persuasão, abandonaram suas raízes e se transformaram, considerando-se verdadeiros cidadãos do País M.

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"O que aconteceu desta vez? Por que o país H agiu simultaneamente?"

"Não sabemos."

"Dizem que há um traidor entre nós."

"Maldito seja, não me deixe descobrir quem é. Caso contrário, vou quebrar o pescoço dessa pessoa."

Os ocupantes da sala expressavam sua raiva.

Desta vez, foi uma operação nacional, simultânea, e eles não estavam preparados; não ouviram qualquer aviso. Não, ouviram, mas quando souberam, já era tarde demais, e apenas alguns conseguiram escapar.

Enquanto discutiam, a porta atrás deles foi aberta e uma figura alta apareceu. Todos se levantaram em uníssono ao ver o homem.

"Chefe!"

Todos clamaram em uníssono, cada um inclinando levemente a cabeça, em um gesto de respeito.