Através de montanhas e mares para a abraçar romance Capítulo 113

"Para!" gritou uma mulher de colarinho branco: "Se você continuar, ele vai ficar sem ar."

Otilia olhou para Marcelino, cujo rosto estava coberto de sangue, ignorou todas as pessoas atrás dela e, com uma voz um pouco rouca, falou baixinho: "Se quiserem vingar-se da Família Barreto, serão muito bem-vindos."

Dito isso, soltou o homem, jogando-o de lado como se fosse nada.

A maneira casual, porém dominante, com que ela agiu deixou o grupo de elites ao redor tremendo de medo.

Esta senhorita parecia frágil à primeira vista, mas quem diria que ela tinha um lado tão violento.

"Você não pode ir embora." A mulher de colarinho branco, confiante na superioridade numérica, tentou impedi-la.

Otilia não lhe deu atenção, caminhando diretamente em sua direção. A mulher de colarinho branco entrou em pânico instantaneamente, enquanto os homens atrás dela recuaram instintivamente, exceto Zuriel, que não se moveu.

"O que você acha que está a fazer? Eu aviso-te, vivemos em uma sociedade de leis agora."

Otilia se agachou, pegou uma câmera do chão.

Todos ali perceberam que tinham entendido mal a situação e suspiraram aliviados.

Mas no momento seguinte, viram a jovem esmagar violentamente a câmera no chão, destruindo-a completamente antes de a jogar num esgoto próximo.

Depois de fazer isso, Otilia levantou os olhos, varrendo o olhar sobre todos: "Mantenham isso em segredo, senão..."

Ela sorriu e fez um gesto de cortar a garganta, exalando maldade.

Otilia virou-se e partiu, deixando para trás apenas um grupo de pessoas estupefatas.

"Isso é muita arrogância." O diretor estava furioso, acreditando que não se deve tolerar tal força maligna, e imediatamente ordenou: "Ligue e mande prender essa garota, para dar-lhe uma boa lição."

Zuriel levantou a mão para pará-lo: "Não é necessário, eu falarei com ela mais tarde."

Todos ficaram boquiabertos.

Então aquela jovem era conhecida pelo Sr. Estrela, não é à toa que ela se atreveu a ser tão arrogante.