Através de montanhas e mares para a abraçar romance Capítulo 124

"Se quer desinvestir, desinvesta. Só temo que ele não queira arcar com a multa por quebra de contrato."

Ele realmente não acreditava que ele estaria disposto a pagar uma multa de quebra de contrato de centenas de milhões por uma jovem. A menos que fosse um tolo, ninguém faria isso.

A família Vargas não era de levar desaforo para casa, e Amadeu realmente encontrou grandes dificuldades ao tentar desinvestir. Principalmente porque não queria pagar tanto dinheiro injustamente, nem mesmo um centavo.

Nos últimos dias, por causa disso, Amadeu estava nervoso e irritado.

A porta do escritório foi batida, Otilia Salazar entrou, carregando uma chaleira de chá de camomila.

"Bebe um pouco de chá de camomila para se acalmar. O pai está preocupado com essa multa por quebra de contrato?" Otilia Salazar foi direto ao ponto.

O humor inicialmente impaciente de Amadeu iluminou-se ao ouvir suas palavras, e ele se sentou em frente a ela.

"Otilia tem alguma boa ideia?"

Otilia Salazar não respondeu diretamente. Ela começou a contar uma história de maneira lenta e tranquila, "Eu ouvi uma história interessante de Zuriel. No século passado, duas empresas abriram uma fábrica têxtil juntas. Mas uma delas descobriu que a parceira estava cortando custos, usando materiais de qualidade inferior, violando o contrato inicial, e propôs dissolver a sociedade.

O parceiro não concordou, então a empresa levou as provas diretamente ao tribunal. Temendo problemas e a destruição de sua reputação, o parceiro não só concordou com a dissolução, mas também pagou uma grande soma em compensação."

A história era simples, mas o tema era claro.

Amadeu riu. A preocupação em seu rosto dissipou-se.

"Ahaha, boa história."

"Bebe mais um pouco de chá de camomila para se acalmar. Já é tarde, e vou descansar." Otilia Salazar se levantou.

"Certo, certo, descanse bem."

Amadeu a acompanhou calorosamente com o olhar.

Quando a porta do escritório se fechou, os lábios de Otilia Salazar curvaram-se num sorriso sinistro.

Ela cantarolava uma melodia, com passos leves de volta ao seu quarto.

De repente, ela parou e virou-se. O seu olhar frio e sombrio fixou-se na cabeça que espiava ao virar da esquina.

Algumas dessas caudas estavam enrugadas, e outras ainda estavam meio úmidas. Otilia Salazar pegou uma cauda com vestígios de sangue de uma caixa ao lado e a colocou dentro do recipiente.

Seu olhar fixou-se no recipiente agora com mais uma cauda, seus lábios formando um sorriso sereno e belo.

Estava quase lá.

Quando esse frasco estivesse cheio, os Barretos finalmente sentiriam o que ela sofreu. E experimentariam a sensação de ratos roendo seus corpos.

Qual seria o próximo jogo?

Sim.

Logo seria seu aniversário. Na vida passada, foi uma festa de aniversário magnífica, também foi o dia em que os Barretos anunciaram formalmente sua posição na alta sociedade.

Ela ainda se lembrava de como foi humilhada por Lorena naquele dia, tornando-se o motivo de riso da alta sociedade.

"Aniversário, ,estou tão ansiosa!" Sua voz suave ecoava baixinho no quarto silencioso.