Através de montanhas e mares para a abraçar romance Capítulo 154

Na realidade, Otilia Salazar desejava assinar o contrato hoje mesmo, para evitar complicações futuras, mas se ela pudesse apresentar o contrato agora, isso não despertaria suspeitas sobre as suas intenções?

A base da cooperação é a confiança. Sem confiança, não se pode ir muito longe.

Quanto à possibilidade de Nestor Figueiredo voltar atrás com a sua palavra, com base no contato até agora, parece pouco provável. A menos que aquele magnata financeiro, Roque, apareça hoje e tente persuadi-lo.

Caso contrário, não há essa possibilidade.

Otilia Salazar não acredita que exista tal coincidência de o magnata financeiro Roque aparecer justamente hoje.

Ao saírem do café, os dois tomaram caminhos diferentes.

Nestor Figueiredo permaneceu parado na entrada do café, incapaz de se recompor por um longo tempo.

De fato, os acontecimentos de hoje foram um tanto mágicos, até mesmo surpreendentes.

De repente, um carro de luxo Maybach parou suavemente ao lado da rua, e um homem de presença imponente desceu do carro, caminhando diretamente em direção a Nestor Figueiredo.

"Olá, Figueiredo, nosso chefe gostaria de falar com você." O homem fez um gesto respeitoso e educado de convite.

Nestor Figueiredo seguiu a direção indicada pelo homem, avistando o luxuoso carro parado à beira da estrada, cuja silhueta elegante exibia um ar de distinção.

Observando a sequência de '8888' na placa do carro, era óbvio que o ocupante era uma pessoa de grande riqueza e posição elevada.

Nestor Figueiredo seguiu o homem.

O homem abriu a porta de trás do carro, e Nestor Figueiredo, ao abaixar-se para entrar, teve a sua visão capturada pela imponente figura sentada dentro do carro, a sua expressão momentaneamente congelada, com um lampejo de surpresa em seus olhos.

Depois de entrar no carro, Nestor Figueiredo tensionou o corpo, juntando as mãos e os pés, tentando não respirar alto demais.

Porque a pessoa à sua frente era o magnata financeiro mundialmente famoso, Roque.

Roque era seu ídolo, objeto de admiração.

Dizia-se que Roque era um prodígio adolescente, com uma sensibilidade aguçada para números, recrutado especialmente para cursar doutorado no MIT aos doze anos. Naquela época, usou o seu dinheiro de Ano Novo para investir em ações, manobrar futuros, ouro, entre outros, fazendo investimentos precisos e obtendo altos rendimentos várias vezes.

Ainda não se tinha formado na universidade quando sua fortuna já ultrapassava bilhões. Aos dezoito anos, fundou sua própria empresa financeira, entrando oficialmente no setor financeiro e galopando pelos campos de batalha.