Através de montanhas e mares para a abraçar romance Capítulo 22

Um órfão que saiu da favela realmente se acha uma herdeira rica, ousando falar assim com elas.

“Lorena, por que você tem medo dela?” Ariadne protegeu Lorena atrás de si. Para quem não sabia, era Otilia Salazar quem estava procurando confusão.

“Nossa loja não te dá as boas-vindas. Pobres perdedores como vocês não podem usar nossas roupas. Mesmo está vestindo nossas roupas, não conseguem exibir a elegância delas. Já que é um 'zé ninguém', deveria ter a consciência de um, vestindo as roupas baratas que lhe cabem. Pessoas como você, mesmo vestindo uma LB, ainda não conseguem disfarçar o cheiro de pobreza.”

“Se as roupas estão aqui. Como consumidora, tenho o direito de comprar, a menos que vocês retirem todas as peças.”

Hilda riu, parecendo zombar de sua ignorância, “Hoje, deixo claro aqui. Não vendemos nossas roupas para 'zé ninguém' como você. Se conseguir comprar uma peça daqui, admitirei que perdi.”

“Que arrogância. Você acha que o shopping é de sua propriedade?”

Ariadne saiu à frente, olhando para Otilia Salazar como quem olha para um inseto, “Infelizmente para você, o Shopping Horizonte é sim da minha família. Olhe só para sua aparência miserável, e melhor não vir aqui. Temo que suje o lugar. E mais, temo que seu cheiro de pobreza contamine o shopping.”

Lorena ficou ao lado. Vendo Otilia Salazar ser atacada por todos, sentiu-se secretamente satisfeita. Mas a sua expressão era de preocupação. Ela queria dizer alguma coisa, mas não sabia como dizer. Ela estava com pressa e regimento.

“Não precisa ser assim. Vamos conversar.”

Vendo a expressão ansiosa de Lorena e a postura arrogante de Ariadne e companhia, um homem ao lado não pôde deixar de pensar que essa é uma menina bondosa.

De repente, Otilia Salazar bateu palmas.

Ela avançou, olhando para eles com um sorriso, “Vocês falam tão bem.”

Hilda e Ariadne ficaram estupefatas. Lorena também estava confusa, sem entender o que ela queria dizer.

Ser insultada e ainda estar feliz, ela está doente?

Otilia Salazar pegou um cartão bancário das mãos do vendedor, que internamente lamentava. Mas ela não ousava desrespeitar a segunda senhorita. Apenas observava que a venda grande era perdida.