Através de montanhas e mares para a abraçar romance Capítulo 293

"Por agredir fisicamente."

Umberto riu com desdém. Uma garotinha estava tentando controlá-lo, "Eu não peço desculpas."

Nestor Figueiredo se aproximou, e sorrindo disse: "A Senhorita, não há necessidade disso. Eu considero como se tivesse sido mordido por um cachorro. Eu deveria me aborrecer com um cachorro?"

"Você está insultando quem?!" A raiva de Umberto ressurgiu. Com um passo rápido, avançou em direção a Nestor Figueiredo com um movimento brusco de sua mão.

De repente, o colarinho de sua camisa foi agarrado. No segundo seguinte, um tapa firme aterrissou em seu rosto.

"Plaft"...

O som alto do tapa foi ouvido claramente por todos presentes.

"Você me bateu?" Segurando seu rosto, Umberto olhou para ela incrédulo.

Otilia o encarou friamente, "Já enlouqueceu o suficiente? Se já, vamos embora."

Umberto avançou, levantando o pé em direção ao abdômen de Otilia.

"Cuidado." Nestor Figueiredo gritou alarmado.

Otilia girou, e desferiu um chute que o derrubou no chão, fazendo com que Umberto se contorcesse de dor na hora.

O Secretário Tavares e o avaliador se adiantaram para intervir.

"Senhorita, vamos discutir isso em outro lugar." O Secretário Tavares olhou em volta, sentindo uma perda total de dignidade.

O avaliador ajudou Umberto a levantar-se.

Otilia olhou para Nestor Figueiredo, "Eu peço desculpas em nome da Família Barreto. Espero que o Senhor Figueiredo não leve isso a sério."

"A Senhorita, não foi nada."

No caminho de volta, a atmosfera estava tensa. Todos ostentavam expressões sombrias. Nuno, que estava dirigindo, estava assustado demais para respirar fundamente.

Amadeu esperava por boas notícias na sala do presidente do Grupo Barreto.

"Presidente Barreto, o Sr. Umberto e a Senhorita chegaram." A secretária se adiantou para informar.

Otilia zombou, "Foi seu querido filho. Por orgulho, deu um lance astronômico. Depois ainda foi agredir alguém. Desta vez, o Grupo Barreto realmente se destacou, mas de uma maneira infame."

Essas palavras sarcásticas fizeram a pressão arterial de Amadeu subir mais.

Ele olhou para o Secretário Tavares, "É verdade?"

O Secretário Tavares assentiu.

Amadeu pegou o porta-canetas na mesa e o jogou com força em Umberto, acertando-o. Umberto sentiu dor, mas não ousou dizer uma palavra.

"Você é uma desgraça!"

"Eu, eu..." Umberto tentou se defender, mas não encontrou uma boa desculpa.

De repente, o seu olhar captou Otilia ao lado. Uma ideia lhe ocorreu, "Foi ela. Foi tudo por causa dela murmurando sem parar ao meu lado. Por isso, cometi um erro."

Embora adorasse Umberto, Amadeu não era tolo, especialmente ao ver a incredulidade e o desprezo mal disfarçado do Secretário Tavares. Ele sabia que Umberto estava mentindo.

"Meu pai, o que está feito, está feito. Vamos encontrar uma solução. Embora tenha superado nossas expectativas... Contanto que possamos planejar rapidamente e liquidar o dinheiro, ainda podemos ganhar alguma coisa. Só que o lucro será menor. Esse dinheiro pode ser visto como uma taxa de escolaridade para Umberto." Com calma e astúcia, Otilia preparava o terreno, armando uma armadilha.