Através de montanhas e mares para a abraçar romance Capítulo 380

Os quatro homens da família olharam para os lugares ao seu redor e silenciosamente empurraram suas cadeiras de volta para o lugar.

Natan, ao ver seus irmãos se sentando, espertamente se preparava para correr até o lado de Otilia, quando de repente, sentiu seu colarinho ser puxado, e viu que seu irmão mais velho, com uma expressão maliciosa, agarrava firmemente sua gola.

Natan, rangendo os dentes, disse: "Solte-me!"

Ele lutava contra as mãos atrevidas de Philipe, tentando desesperadamente recuperar sua roupa.

Philipe permanecia impassível e falava calmamente: "Sente-se."

Lucas, observando seu filho mais novo nesse estado, falou com autoridade: "Bom, sente-se."

Com a palavra do pai, Natan imediatamente se acalmou e sentou-se de volta em seu lugar, embora a contragosto. Hoje, eles três haviam combinado de não sentar juntos, deixando propositalmente um espaço vazio ao lado, reservado para Otilia.

Natan, que pensava que iria prevalecer, agora enxugava silenciosamente uma lágrima amarga em seu coração.

Otilia não estava mais próxima dele, o que o deixava profundamente triste.

Leila observava a reunião familiar à mesa e sentia-se aliviada. Há quanto tempo não via uma cena como essa? Desde o desaparecimento da jovem senhorita, a casa havia perdido sua alegria e risadas, e até mesmo o luxo de ter a família reunida para uma tranquila refeição matinal tornara-se raro.

"Leila, sirva o café da manhã."

Imediatamente, Leila e alguns empregados começaram a servir o café da manhã, com todos os pratos preparados de acordo com o gosto de Otilia.

Otilia, ao ver esse café da manhã preparado com tanto carinho, lembrou-se da primeira vez que entrou na Família Barreto e da primeira ceia que teve lá. Aquela mesa estava repleta de pratos que Lorena adorava.

E agora, a mesa de café da manhã estava cheia de tudo o que ela gostava.

Era essa a diferença entre familiares?!

Com isso, os semblantes dos quatro homens se suavizaram, e um sorriso apareceu em seus rostos.

"Obrigado, Otilia."

"Obrigada, irmãzinha."

"Otilia, você é demais." Natan, como um gato que conseguiu o que queria, falou alegremente. Se tivesse uma cauda, com certeza estaria balançando-a de felicidade.

Mariana ficou insatisfeita e lançou um olhar repreensivo para os quatro, "Vocês mesmos podem se servir, não cansem a Otilia, procuram encrenca."

"Sim, sim, sim."

Os quatro acenaram obedientemente, sem se atrever a retrucar.