Através de montanhas e mares para a abraçar romance Capítulo 655

Na frente de um resort de águas termais, Adriana e um grupo de amigas se despediram na entrada.

"Adriana, você quer que a gente te leve?" alguém perguntou.

Adriana acenou com a mão, "Não precisa. Podem ir."

Os carros foram partindo um após o outro, e Adriana ficou esperando na entrada por um tempo, sem ver seu motorista chegar. Uma irritação sutil apareceu em seu rosto, e ela pegou o celular.

"Por que você ainda não trouxe o carro?"

Do outro lado da linha, veio a voz apreensiva do motorista, "Jovem senhorita, o carro quebrou, não consegui ligá-lo."

Adriana ficou muito irritada, mas sabia que se irritar mais não ajudaria.

Foi então que um táxi aproximou-se, um passageiro desceu e fechou a porta. Quando o motorista estava prestes a partir, Adriana abriu a porta do táxi.

O motorista na frente perguntou: "Moça, para onde?"

"Recanto do Sabiá."

Recanto do Sabiá é um dos dez bairros de luxo de Cidade P.

O motorista, surpreso, disse: "Esse é um bairro de luxo. Quando sua família comprou, quanto foi o metro quadrado?"

Adriana não gostava de fazer conversa fiada com esse tipo de pessoa e disse impacientemente: "Não sei."

O motorista, percebendo o recado, não falou mais nada.

Adriana fechou os olhos, tentando descansar.

Meia hora depois, Adriana abriu os olhos e olhou pela janela, "Onde estamos agora?"

"Na área xx, já estamos chegando."

Depois de responder, Adriana tirou o celular e começou a mexer, mas percebeu que estava sem sinal. Ela bateu no celular algumas vezes, murmurando: "Que droga de celular, sem sinal."

O tempo foi passando, e quando ela olhou novamente, quinze minutos haviam se passado, e os prédios lá fora estavam cada vez mais deteriorados, parecia que estavam se afastando da cidade.

Quando Adriana acordou novamente, encontrou-se trancada em um quarto vazio, com paredes brancas e sem janelas, apenas uma televisão à frente, a única coisa no quarto.

Onde é isso?!

Que lugar infernal é este.

Adriana, com um olhar de terror, olhou ao redor, notando câmeras de segurança nos cantos. Ela gritou para uma delas: "Quem são vocês? O que vocês querem?"

Ninguém respondeu.

"Saia, eu sei que vocês estão observando, me deixem sair."

......

Ainda assim, ninguém respondeu.

"Vocês querem dinheiro, certo? Falem logo, quanto querem, parem de fazer joguinhos aqui."