Através de montanhas e mares para a abraçar romance Capítulo 682

“Tio, como você soube?” perguntou Paulina.

A enfermeira era uma velha conhecida, Otilia sempre estivera sob sua responsabilidade, portanto, quando ela entrou, ninguém suspeitou dela.

Otilia Salazar também sentiu um arrepio de medo, ficar naquele hospital não era seguro.

Você nunca sabe quando pode ser o próximo.

“Foi um sexto sentido.” disse Zuriel, muito sério, falando um monte de besteiras.

Desde que a guerra entre as famílias começou, Zuriel mandou seus homens vigiarem todos os funcionários desse andar, para que, ao menor sinal de movimento suspeito da enfermeira, pudessem descobrir e intervir imediatamente.

“Tio, como estão indo as investigações sobre Patrícia?” perguntou Otilia Salazar.

Agora, ela estava deitada na cama, impotente.

Tudo o que podia fazer era se recuperar em paz, para não preocupar sua família, que lutava lá fora.

“Estamos progredindo, em breve teremos uma solução.”

Natan sentiu um leve toque em seu coração ao ouvir que Zuriel estava investigando seu caso. Claro, era apenas um leve toque.

Se ele pensasse que fazendo isso, Natan simplesmente concordaria em deixá-lo levar sua irmã, ele estava muito enganado.

Sem enfrentar uma série de dificuldades, não pense em levar Otilia.

“Obrigado, Tio.”

Um raro sorriso suave apareceu no rosto austero de Zuriel.

Nesse momento, Mariana, que ainda não tinha aparecido, entrou carregando uma marmita. Otilia Salazar e Natan relaxaram ao vê-la sã e salva.

“Mãe, seu celular está com você?”

“Agora que você mencionou, isso me irrita. Eu tinha colocado o celular na bolsa, mas alguém o roubou. Mas deixemos isso de lado, como você está se sentindo hoje?”

“Bem.” Otilia Salazar acenou com a cabeça.

Parece que era parte de um plano maior.

Desviar toda a nossa atenção e preocupação para Mariana, para que a enfermeira pudesse agir sem ser notada. Talvez eles tenham feito isso para evitar que ela ficasse nervosa e fosse descoberta.

Mariana se virou, parecendo notar Zuriel pela primeira vez, “Ah, Zuriel também está aqui.”

“Se não conseguirem na primeira vez, tentarão uma segunda.” disse Roque sombriamente.

A melhor solução seria levar Otilia para casa para se recuperar, mas as instalações médicas de casa não se comparam às do hospital. Mas não é do estilo da Família Valentim se acovardar por medo.

Roque continuou, “Tio Zuriel, a segurança de Otilia está em suas mãos.”

“Proteger minha mulher é o mínimo que devo fazer.”

Roque: “...”

Ele quase quis retirar o que acabara de dizer.

Zuriel assistiu, com um leve sorriso nos lábios, enquanto a pessoa do outro lado da linha desligava impiedosamente.

Enquanto isso, um grupo de homens de preto cercou uma mansão, um dos guarda-costas se adiantou e chutou a porta, permitindo que um grupo entrasse.

Roque liderava, seguido por um grupo de guarda-costas de preto, cada um segurando uma arma.

À frente deles, um homem segurava um rifle, apontando diretamente para Roque.