Através de montanhas e mares para a abraçar romance Capítulo 765

"Humberto, você não ouviu errado, né? Um carro, por trinta milhões?" um colega perguntou incrédulo.

"Se você não acredita, pode perguntar ao irmão William e à Franciele, eles dois também ouviram." Humberto falou com o peito estufado, com um ar de orgulho.

Alguém realmente foi perguntar a William e Franciele, e após receber uma resposta afirmativa, um grupo de jovens do interior que nunca tinha visto nada parecido ficou estupefato.

"Trinta milhões, isso é quanto dinheiro?"

"Com certeza é muito, muito mesmo."

"Se eu tivesse tanto dinheiro, será que eu nunca mais precisaria trabalhar e comer carne todos os dias?" alguém fantasiou.

"Com certeza. Naquela Família Camara da cidade, ouvi dizer que eles ganham centenas de milhares por ano, podem comer carne em todas as refeições, têm carros e o filho mais novo até tem um carrinho de brinquedo."

Ao ouvir isso, os rostos dos jovens meio crescidos se iluminaram com inveja.

"Se o grande patrão é tão rico, então se formos pedir a ele amanhã, com certeza ele vai concordar."

"É, é isso mesmo."

Todos no grupo mostraram um ar de felicidade.

Eles vieram aqui justamente por esse motivo, ao entender que o grande patrão não estava sem dinheiro, as chances de conseguir o que queriam certamente seriam maiores.

Após jantarem, todos assistiram à televisão animadamente por um tempo antes de caírem no sono profundo. Quando todos já estavam dormindo, William levantou-se sorrateiramente e saiu do quarto na ponta dos pés.

Assim que ele se mexeu, alguém no quarto ao lado também se levantou e seguiu silenciosamente.

William encontrou a cabine telefônica que já tinha notado antes e discou um número.

"Tio, já chegamos, onde vocês estão agora?"

As famílias dessas crianças jamais ousariam deixar um ou dois jovens de dezoito anos liderando o caminho sozinhos, havia pessoas seguindo-os secretamente, só assim os patrocinadores poderiam ver a pobreza deles e talvez reconsiderar.

Franciele, escondida nas sombras, espiava sem se atrever a se aproximar, ouvindo fragmentos da conversa com o vento.

Verifique o captcha para ler o conteúdoVerificar