Através de montanhas e mares para a abraçar romance Capítulo 971

Paulo sentiu, levemente inclinou a cabeça e olhou para Otilia Salazar.

Antes que Otilia Salazar pudesse falar, Paulo adiantou-se: "Não vou."

Otilia Salazar ficou surpresa, mas logo sorriu amplamente. "Mestre, para onde você não vai?"

Paulo permaneceu em silêncio.

"Eu só vim informar ao mestre que eu e Paulina vamos viajar para o exterior durante este feriado prolongado. Mestre, quando formos para fora do país, você não precisa nos acompanhar." Otilia Salazar sorriu, com uma sinceridade inigualável.

Paulo: "..."

"Otilia, você já decidiu. Para onde vamos?" Paulina Estrela estava animada, mas em seguida lançou um olhar de aviso para Paulo. "Mestre, fique bem em casa, esperando nosso retorno."

Paulo silenciosamente serviu-se de um copo de água e bebeu calmamente.

"Otilia, para qual país vamos?"

"Ainda não decidimos."

"Viajar para o exterior é ótimo. O mestre quer nos seguir, mas ele não tem como. Sem visto, sem passaporte, ele não pode sair. Como não pensei nisso antes? Otilia, você é realmente esperta."

Paulina começou a procurar destinos para a viagem com entusiasmo, enquanto Otilia Salazar segurava o celular, aguardando uma resposta de Zuriel Estrela.

Quanto mais ele demorava a responder, mais perigosa era a situação em que ele se encontrava.

Após dois dias de espera sem qualquer resposta, sem conseguir contato, não sabiam onde ele estava e, portanto, não podiam resgatá-lo.

Com o pôr do sol, Otilia Salazar enviou uma mensagem para Paulina e dirigiu-se sozinha a uma cafeteria.

No café, Cleiton já a esperava e, ao vê-la chegar, levantou-se para puxar a cadeira para ela.

"Srta. Valentim, você me procurou por causa de Rosalina Fontes?"

"Não."

"Então é sobre..."

"Você pode me dizer onde Zuriel esteve viajando a trabalho ultimamente?" Otilia Salazar perguntou.

Cleiton riu, "As questões do Sr. Estrela, como eu saberia? Ele não é meu alvo. Srta. Valentim, vocês dois estão com algum problema no relacionamento?"

Otilia Salazar não respondeu, seus olhos sorridentes observavam-no calmamente, até que Cleiton começou a sentir-se incomodado.

Ela não estava com pressa, apenas pegou a pequena colher e mexeu suavemente o café.

"Se eu pudesse contatá-lo, não estaria aqui hoje."

Cleiton esfregou o nariz, embaraçado. "A agenda do chefe desta vez é confidencial. Nenhum de nós sabe onde ele está, então..."

"Você só precisa me dizer em qual país ele está?" Otilia Salazar insistiu.

Cleiton hesitou por um momento, molhou o dedo e escreveu um nome na mesa.

"Entendi."

Otilia Salazar levantou-se.

“Você vai procurar o chefe? Se encontrar algum problema, pode me contar. Vou pedir ao Victor e aos outros para te ajudar.”

“Não é necessário.”

Otilia Salazar não se alongou em palavras.

“Ah, e uma coisa: não conte a ninguém sobre nosso encontro de hoje. Lembre-se, a ninguém.”

Ela advertiu antes de partir.