Atravessando: Da Coadjuvante à Protagonista romance Capítulo 13

Ele veio para Cidade Mar? No romance original, não há muita descrição sobre este personagem secundário durante este período, e até mesmo Débora não sabe por que esse senhor apareceu em Cidade Mar nesse momento.

No original, o destino desse senhor e a batalha entre ele e o protagonista são desconhecidos por Débora, pois ela não conseguiu ver o desfecho; quando viu Débora morrer, um acidente aconteceu no laboratório, e ela veio parar neste mundo.

O que Débora sabe é que esse senhor tem um temperamento ruim e uma má reputação.

Mal comportado e imprudente. Não está interessado em nada, inclusive em sua própria vida.

Ele não tem medo de morrer, é sua família que tem medo dele.

Entre as pessoas da Capital, há um ditado: Eles não temem o céu nem a terra, só temem quando Sérgio diz que sente dor no peito.

Quando Sérgio diz que seu peito dói, a família Pires fica em alvoroço, e outras pessoas acabam envolvidas na confusão.

Após tomar chá e já estando tarde, a Velha Sra. Araújo ainda impedia Débora de ir embora.

"Patrícia deve cuidar de Afonso, e você está ocupada com a empresa, que tal deixar a querida aqui comigo?" Velha Sra. Araújo queria reter Débora.

"Gabriel contratou um tutor para Débora, ela tem que estudar todos os dias."

"Então por que não traz esse tutor para cá para dar aulas para Débora?" Velha Senhora não via isso como um problema, afinal, nada era mais importante do que seu queridinho.

"Mãe——" Eduardo olhou para Velho Senhor com uma expressão de impotência, buscando ajuda.

Débora havia acabado de se comportar melhor nos últimos dias, e agora, se ela fosse mimada pela avó novamente, o que eles fariam?

"Tudo bem, se você sentir falta de Débora, pode buscá-la para passar o fim de semana aqui."

Velho Sr. Araújo falou e convenceu a Velha Senhora a deixar Débora voltar para casa.

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Nos dias seguintes, Débora ficou em casa, passando os dias escondida no escritório de seu segundo irmão ou em seu próprio escritório, sendo ensinada por Otávio.

Certa manhã, Gabriel acordou se sentindo pesado e fraco, com a garganta ardendo, querendo falar, mas só conseguia emitir um som rouco.

Desta vez, ela trouxe algo em suas mãos.

Em seguida, algo frio foi colocado em sua testa, e Gabriel finalmente acordou completamente.

Olhando para a figura ocupada ao lado da cama, os olhos de Gabriel estavam cheios de confusão e curiosidade.

Débora entregou a Gabriel o remédio para baixar a febre e o anti-inflamatório.

"Como, você sabia que, eu estava, doente?"

A voz de Gabriel estava rouca, e falar parecia exigir toda a sua energia, como se cada palavra custasse um grande esforço.

"Você não acordou cedo."

A rotina de Gabriel era muito regular, levantando-se no mesmo horário todos os dias.