Atravessando: Da Coadjuvante à Protagonista romance Capítulo 139

Falando nisso, Vicente começou a cantar para Débora.

A voz de Vicente era agradável ao falar, e ainda mais encantadora ao cantar.

Ele escolhia cantar músicas líricas, que soavam tanto gentis quanto apaixonadas.

Débora não tinha muito jeito para música, mas sabia reconhecer que aquela canção era bela, como uma corrente quente fluindo para dentro do coração.

Ao terminar a música, Vicente sorriu e perguntou a Débora: "Gostou? Será que mereço cobrar?"

Débora acenou com a cabeça e perguntou: "Quanto custa?"

Vicente congelou por um momento, ele apenas disse isso casualmente, mas sua irmã realmente perguntou quanto.

Se fosse para cobrar, Vicente poderia pedir centenas de milhares só para aparecer.

Vicente sorriu, "Para minha querida irmã, vou fazer um desconto. 10 reais, um número de sorte para mim e um preço justo para você. O que acha?"

Débora concordou e estendeu a mão pedindo o celular de Vicente.

"Não brinque com seu celular se estiver deitada, ele vai quebrar sua cara depois." disse Vicente.

Depois de falar, Vicente olhou para o rosto de Débora e acabou cedendo.

Os pertences de Débora, incluindo seu celular, foram trazidos para o hospital pelo mordomo após sua chegada.

Então Débora abriu o Pix e o transferiu para ele.

Vicente clicou nele e foi realmente 10 reais.

Vicente sorriu feliz.

"Então, vou cantar mais algumas para você. Assim, posso ganhar um bom dinheiro só nesta manhã."

"Hmm." Débora concordou com a proposta.

Vicente continuou cantando para Débora.

Toda vez que ele canta, Débora transfere a conta para ele.

Quando Velha Senhora e a governanta voltaram, Vicente havia recebido cinco transferências da Débora.

Enquanto isso, Eduardo, Patrícia Soares, Gabriel e Afonso chegaram.

Foi a Velha Senhora quem os notificou.

Patrícia caminhou rapidamente até o leito, olhando para o rosto pálido de Débora, com o coração cheio de tristeza: "Débora, você está melhor?"

A voz de Patrícia tremia, e as lágrimas brotavam involuntariamente de seus olhos.

Eduardo e Gabriel ficaram na entrada, ambos com uma expressão preocupada.

Afonso não entrou, a pedido de Gabriel, ficou esperando do lado de fora.

Afonso, observando a cena de longe, sentiu uma amargura no coração.

As palavras de seu irmão Gabriel ecoavam em seus ouvidos.

As lágrimas de sua mãe, a melancolia de seu pai, e mais...

Os olhos de Afonso percorreram Débora sem parar, mas ainda viram seu rostinho pálido.