Atravessando: Da Coadjuvante à Protagonista romance Capítulo 206

E agora ele havia causado um corte tão profundo na família deles, não apenas Willian, mas até o pai de Willian, Yago Xavier, sentia a gravidade da situação.

Se a família Pires, o Velho Senhor e Tiago Pires do Grupo Pires soubessem, com certeza a família Xavier seria responsabilizada!

E o que era ainda mais grave, Sérgio simplesmente não levava a sério sua própria lesão, recusando-se a ir ao hospital e continuando a correr na esteira na academia.

Willian estava quase chorando, com medo de Sérgio desmaiar de repente!

Mas agora nem ele nem os seguranças de Sérgio conseguiram convencê-lo, não tendo outra escolha, Willian pensou em Débora.

Ele nem sabia se Débora poderia ajudar, mas era um caso de tentar o impossível.

Após ouvir a explicação de Willian, Débora imediatamente se levantou e saiu.

Enquanto caminhava, perguntava a Willian: "Quão profundo é o corte, quanto sangue está perdendo, já foi desinfetado?"

Como era logo ao lado, Débora correu até lá, e em cinco minutos já estava diante de Willian e Sérgio.

A Mansão Xavier tinha sua própria academia, equipada a nível de uma academia profissional.

Foi lá que encontraram Sérgio.

Débora, por ter corrido, chegou ofegante e com o rosto avermelhado.

Ela parou na entrada, observando o homem imprudentemente correndo na esteira.

Por causa do aquecimento e do suor do exercício, Sérgio estava sem camisa, vestindo apenas um par de calças de treino.

Normalmente, Sérgio parecia magro vestido.

Mas, vendo-o agora, seu torso era definido e cada músculo estava firmemente moldado ao seu corpo.

Não parecia nem fraco nem exageradamente musculoso.

E em seu braço direito, uma faixa de gaze estava enrolada, com sangue se infiltrando e manchando a gaze de vermelho.

Débora ficou parada na porta olhando para Sérgio.

Ela não queria que ele morresse, mas também não sabia se poderia mudar seu destino.

Porque, no momento, ela nem mesmo sabia se poderia mudar o seu próprio destino.

Sérgio, vendo a expressão no rosto de Débora, ficou inexplicavelmente irritado: “Qual é, só machuquei o braço, não vou morrer por isso, por que essa cara feia? Tão jovem e já franzindo a testa?”

Débora se aproximou, sua expressão ainda séria.

Ela olhou para um dos seguranças: “Traga uma toalha quente e úmida, uma toalha seca, e uma camiseta limpa de treino.”

Como a caixa de medicamentos havia sido usada recentemente, estava ali ao lado, dispensando a necessidade de buscá-la.

Os seguranças de Sérgio, ao ouvirem o pedido de Débora, prontamente foram atender, sem sequer precisar de um comando de Sérgio.

Débora ajoelhou-se frente ao sofá, ficando a apenas trinta centímetros de Sérgio.

“Tire a camisa.” Débora disse.