Atravessando: Da Coadjuvante à Protagonista romance Capítulo 330

"Patrícia colocou uma fotografia diante de Gabriel e, apontando para a mulher na foto, disse-lhe: 'Essa mulher, quero que você a encontre para mim.'

Gabriel lançou um olhar à antiga fotografia e perguntou: 'Quem é ela?'

'Sua ex-namorada do tio Pedro!'

'Isso foi há quase trinta anos, mesmo que a encontremos, já é muito distante,' Gabriel explicou.

'De qualquer forma, encontre-a primeiro,' Patrícia insistiu sem dar ouvidos.

Eduardo se aproximou para tentar convencer: 'Patrícia, mesmo que a encontremos, e mesmo que ela não seja casada, você não pode deixar o Gabriel agir de forma desonrosa!'

'Minha filha foi prejudicada, não me importo se ele vai ser desonroso ou não.'

Patrícia estava visivelmente irritada.

Vendo que pai e filho não se moviam, ela os apressou, furiosa: 'Vocês não vão ajudar? Então eu procuro outra pessoa!'

Gabriel rapidamente disse: 'Vou pedir ao Felipe para investigar, amanhã te dou uma resposta.'

'Ótimo.' Patrícia finalmente saiu do escritório, satisfeita.

Depois da saída de Patrícia, Eduardo e Gabriel trocaram olhares.

Eduardo comentou: 'Sua mãe realmente está determinada ultimamente, não só ficou acordada até tarde revisando os livros da fundação, mas também se envolveu em uma série de atividades externas.'

'Ela está realmente irritada ultimamente, pai, você vai ter que se esforçar um pouco mais para acalmá-la.'

'Não posso apaziguar a ira dela, somente desfazendo a Elisa.'

Neste momento, Eduardo nem se referia mais à Elisa pelo nome, mas sim, diretamente pelo seu nome completo.

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Elisa estava à beira da loucura, impulsionada pela Patrícia.

Ela pensou que os problemas com a fundação haviam terminado, mas Patrícia foi reclamar com a Velha Senhora, exigindo que ela cobrisse os buracos nos registros financeiros da fundação.

Patrícia, após assumir o controle da fundação, não parou um segundo.

Nesse momento, admitir uma falta de habilidade era muito menos grave do que admitir má fé.

Má fé era um problema de atitude, algo que o Velho Senhor e a Velha Senhora não poderiam perdoar.

A Velha Sra. Araújo suspirou profundamente, sabia que era necessário aplicar uma punição, mas não poderia ser demasiadamente severa, não apenas pelo bem de seu segundo filho, mas também pelos seus três netos.

'Primeiro, você não poderá mais se envolver com a fundação; segundo, deverá cobrir todos os déficits; terceiro, como punição, pelos próximos doze meses, você deverá doar duzentos mil reais mensais à fundação.'

'Entendi, entendi...'

Elisa estava ao mesmo tempo furiosa e frustrada.

Ela ergueu a cabeça e lançou um olhar para Patrícia, que parecia indiferente ao lado, sentindo uma ira fervente em seu coração.

Patrícia! Essa desprezível!

Patrícia, observando Elisa, não se sentia vingada.

Alguns milhões não eram suficientes.