Atravessando: Da Coadjuvante à Protagonista romance Capítulo 355

A publicação do Dr. F.S, sem dúvida, estava num patamar mais elevado e mais rigoroso.

Não estavam no mesmo nível.

A pessoa que secretamente substituiu o artigo de Débora pelo do Dr. F.S deve ter realizado uma série de pesquisas antes de escolher o dele.

Primeiramente, o Dr. F.S estava com sua reputação em alta no meio acadêmico recentemente, com grande influência; plagiar seu artigo causaria uma repercussão ainda maior.

Além disso, ele sempre manteve um estado de mistério, sendo difícil para a maioria das pessoas entrar em contato diretamente com ele. Além disso, sua personalidade era fria e excêntrica, julgando pelos casos que assumia baseando-se em seu humor, ele não era alguém que poderia ser influenciado por dinheiro ou poder.

Isso significava que posteriormente, quando a família Araújo tentasse realizar um trabalho de relações públicas, eles também não conseguiriam encontrar o próprio Dr. F.S, tornando difícil para eles resolverem a situação com dinheiro ou influência.

Assim, não apenas o plano de Débora de submeter um artigo para ganhar uma admissão independente em uma universidade de prestígio seria desfeito, mas sua participação no vestibular também seria vista com desdém pelas principais instituições de ensino superior. Nenhuma universidade respeitável aceitaria um estudante acusado de fraude acadêmica.

Mesmo que suas notas fossem excelentes, ela não seria aceita por uma boa universidade no futuro.

"Chefe, como estamos?" Armando esperava ansiosamente por uma resposta de Débora.

"Está tudo bem." A resposta de Débora foi ainda calma e composta.

Armando sentia-se como se estivesse na situação de "o imperador não está preocupado, mas o eunuco está ansioso para morrer".

Ele respirou fundo: "Chefe, esse 'está tudo bem' significa que realmente está tudo bem, certo? Então eu realmente não vou me preocupar mais com você?"

Neste momento, Armando começou a duvidar se seu papel era realmente o de "subordinado" ou o de "mãe preocupada".

Estava exausto.

"Hm." Débora deu a Armando uma resposta afirmativa.

Sem opções, Armando resignou-se, "Ok, se a chefe diz que não há necessidade, então eu também não vou interferir."

Logo após Armando sair, o telefone de Débora tocou.

"Não conte a ele." Débora franzia a testa, sua voz mostrando uma ligeira mudança.

Ouvindo essa voz, Gabriel falou mais suavemente do que o habitual, "Débora, então o que o irmão deve fazer? Você ainda não confia no irmão? Não podemos mais depender do irmão?"

Quando disse a última frase, Gabriel sentiu uma amargura inexplicável na boca.

A Débora de outrora se agarrava às suas pernas, seus olhos brilhando ao olhá-lo, refletindo uma confiança total nele.

Débora realmente não confiava ou dependia de Gabriel, mas isso era apenas porque ela raramente confiava em outras pessoas ou as incomodava.

Ela estava acostumada a lidar sozinha com suas questões.

Isso não tinha nada a ver com ser Gabriel ou outra pessoa.

Para ela, seja os pais ou os irmãos, todos eram apenas uma "relação".