Atravessando: Da Coadjuvante à Protagonista romance Capítulo 436

Yago de repente se mudou para a velha mansão, surpreendendo e alegrando os moradores.

Samuel imediatamente ficou com os olhos marejados.

E correu para ajudar Yago com suas malas.

A mala de Yago era leve, contendo poucos itens, apenas algumas peças de roupa para troca.

Parecia que ele não planejava ficar por muito tempo, realmente havia vindo apenas por causa das ameaças de Sérgio, para cumprir a tarefa de morar uma semana.

Durante todo o processo, Yago falou apenas o necessário, como se estivesse cumprindo uma missão, e se instalou na Casa Antiga Araújo.

À noite, Débora e Francis se encarregaram da cozinha, preparando o jantar para a família.

Desta vez, Francis foi o chef principal, com Débora auxiliando, responsável por... adicionar os temperos.

Lavar e cortar os legumes foi uma tarefa exclusiva de Francis.

Débora até tentou ajudar, mas Francis a impediu, alegando que ela não deveria tocar em água fria.

Francis, vestindo um avental e manejando a espátula, parecia bastante profissional.

Francis sabia cozinhar, já sabia desde antes.

Foi Débora, sua irmã, quem o obrigou a aprender.

Quando pequena, ela era muito gulosa, uma verdadeira gatinha esfomeada.

Nos tempos em que os irmãos ficavam no laboratório até altas horas, a menina pedia a Francis para cozinhar, e ela queria fazer por conta própria.

Francis não tinha escolha a não ser ceder, preparando para ela batatas fritas, frango frito, bacalhau frito, bolinhos fritos, e todo tipo de fritura.

Eles também experimentaram fazer bolinhos de polvo, sobá assado, crepes chineses, e várias outras comidas típicas de diferentes lugares.

Além disso, depois de passar tanto tempo no exterior, a habilidade culinária de Francis, sem dúvida, superava em muito a da mãe deles.

Quando os irmãos terminaram o preparo e chegaram à sala de jantar, viram que a grande mesa da velha mansão já estava cheia de gente.

Yago também estava lá.

Durante todo esse tempo, Yago permaneceu em silêncio, mas a tumultuada realidade à sua frente era inegável.

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Glória Peixoto ligou para Débora, com um tom de voz sério e preocupado: "Querida, não venha ao instituto por enquanto."

"O que aconteceu?"

A voz de Glória estava carregada de gravidade: "O instituto foi roubado."

O sistema de segurança do instituto sempre foi muito rigoroso.

O fato de alguém ter conseguido burlar esse sistema e invadir o instituto indicava que não se tratava de um ladrão comum.

Glória continuou, irritada: "A segurança do instituto é apertada, mas esses criminosos tiveram a ajuda de pacientes internados para entrar! Mas mesmo assim, não faço ideia de como eles conseguiram acessar a área de trabalho!"

Entre a área dos pacientes e a dos pesquisadores, havia controle de acesso por cartão, que à noite era ainda mais restrito.

Um ladrão comum não conseguiria atravessar essa barreira.