Atravessando: Da Coadjuvante à Protagonista romance Capítulo 441

A reação de Yago era muito mais fria do que a de Vicente, mas, em comparação com o momento anterior na sala de reuniões, havia algo ligeiramente diferente nele agora.

Yago seguiu para pegar o celular e fez algumas ligações.

Nas ligações, ele instruiu que vigiassem os principais acessos de saída da Cidade Mar.

Também mandou que pegassem as gravações das câmeras de segurança da rua em frente à Escola Secundária Mariana e de outras possíveis rotas que poderiam ter sido tomadas.

Com isso, pretendiam descobrir para onde o veículo que levou Débora tinha ido.

O Velho Sr. Araújo correu apressadamente do jardim de flores.

"O que aconteceu? Quem mexeu com a minha querida?!"

O Velho Sr. Araújo chegou correndo, com as mãos ainda cobertas de terra.

"Não sei! Você precisa mandar alguém procurar imediatamente! Minha querida não pode ter nada! Se algo acontecer a ela, eu também não quero mais viver!" A Velha Senhora estava tão angustiada que começou a chorar.

Ela só tinha essa preciosidade, se algo acontecesse, como ela iria sobreviver!

O Velho Sr. Araújo também estava desesperado.

Pensando em sua delicada neta nas mãos de malfeitores, seu coração se contorcia em mil dobras.

O Velho Sr. Araújo sabia a gravidade da situação.

Não era qualquer pessoa que ousaria ir até a escola para levar alguém embora.

E, na Cidade Mar, ninguém teria a audácia de agir tão abertamente contra a neta da família Araújo.

Portanto, quem fez isso não era uma pessoa comum.

O Velho Sr. Araújo imediatamente contatou seus conhecidos, utilizando sua ampla rede de contatos, fazendo tudo o que estava ao seu alcance no momento.

Enquanto o Velho Sr. Araújo tomava essas atitudes, Yago e Vicente partiram da residência ancestral.

Eles não podiam simplesmente ficar lá esperando.

Eles tinham que agir!

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No carro, Débora estava muito quieta.

De cada lado dela, havia uma mulher de terno, ambas monitorando cada movimento de Débora atentamente.

Quando ela entrou no carro, seu celular foi confiscado e colocado dentro de uma caixa que impedia o sinal, garantindo que ninguém pudesse rastrear a localização de Débora pelo seu celular.

O homem de meia-idade que havia conversado com Débora inicialmente estava sentado no assento do passageiro.

Havia uma pequena tela à frente do banco de trás, que se acendeu após o carro percorrer uma certa distância.

Uma mulher apareceu na tela, uma idosa com cabelos totalmente brancos.

A mulher de cabelos brancos disse a Débora através da tela eletrônica: "Realmente foi muito difícil conseguir falar com o Dr. Fernando. Nós já havíamos enviado várias solicitações ao seu instituto de pesquisa, mas todas foram recusadas. Infelizmente, não nos restou outra escolha senão recorrer a essa medida."

Débora olhou calmamente para a mulher na tela, com uma expressão serena no rosto, sem revelar nenhuma emoção.