Atravessando: Da Coadjuvante à Protagonista romance Capítulo 469

Célia ordenou a Débora: "Viu aquele casal ao seu lado? Faça o que eles estão fazendo, senão, pode esquecer de ver seu irmão novamente."

Em seguida, Débora notou que, ao lado, havia um homem e uma mulher; o homem estava sentado no sofá, enquanto a mulher se aproximava ativamente, envolvendo os braços ao redor do pescoço do homem.

Logo após, um homem de aparência comum sentou-se ao lado de Débora.

O que Célia queria era que Débora fizesse o mesmo, e então gravar tudo em vídeo.

Débora olhou para Célia indiferentemente, sem mostrar nenhuma intenção de obedecer.

"Você está surda ou não entende o que as pessoas falam?" Célia disse com um tom de voz desprezível e um olhar de desdém.

Embora fosse uma armação contra Vanessa, ela realmente desprezava pessoas como Débora.

"É por Vanessa ou por você?" Débora perguntou com um tom de voz calmo.

"Você acha que tem o direito de me fazer perguntas?"

Célia não tinha paciência para conversar com Débora, nem achava que Débora, na situação em que se encontrava, tinha o direito de questioná-la.

"Ou você pensa que, só porque Sérgio te tratou de forma especial no último evento da família Cunha, você tem esse direito? Deixe-me dizer-lhe, apenas nossa Vanessa tem o direito de estar ao lado de Sérgio, entendeu?"

Célia continuou a pressionar Débora para seguir suas instruções.

Se não fosse porque ela precisava gravar um vídeo de Débora se jogando nos braços de um homem, ela não perderia seu tempo falando.

Débora olhou para o relógio na sala do KTV e disse calmamente: "Está na hora."

"O que significa 'está na hora'? Faça o que eu mandei, ouviu?" Célia pressionou, impaciente.

Ela sabia que tinha apenas essa chance.

Débora não olhou para Célia, mas falou calmamente em direção à porta: "Entrem."

Sua voz naturalmente suave soou surpreendentemente imponente.

Isso confundiu todos na sala.

Armando disse isso enquanto entrava no quarto.

Seu olhar varreu as pessoas no quarto, finalmente pousando em Débora.

Com um sorriso no rosto, ele disse a Débora: "Chefe, o que fazemos com essas pessoas? Chamamos a polícia ou o quê? Guardamos as evidências como você disse."

Débora respondeu: "Sequestro e qualquer outro meio de privação ilegal ou restrição da liberdade de um cidadão constituem um caso criminal. Deve-se chamar a polícia."

As outras pessoas no quarto ainda estavam surpresas, especialmente a mentora, Célia.

As pessoas que entraram estavam chamando Débora de "Chefe"?

Essa cena parecia um tanto estranha.

Pois Débora não parecia de forma alguma uma "Chefe".

Mas quando o homem a chamou de Chefe, fez isso muito seriamente, com uma atitude e expressão de grande respeito, sem nenhum sinal de negligência.