Atravessando: Da Coadjuvante à Protagonista romance Capítulo 494

Prof. Ferraz estava visivelmente irritado: "Quem não sabe que desde que Débora chegou à nossa escola, praticamente não ficou no seu posto de trabalho como deveria! Uma pessoa com essa atitude pode produzir que tipo de resultado? Você diz que estou sendo parcial, então pergunte aos outros membros deste laboratório se o que estou dizendo não é um fato!"

Em seguida, chamou um dos alunos pelo nome, pedindo que se pronunciasse.

O estudante respondeu honestamente.

Os outros, que até então permaneciam em silêncio, também começaram a testemunhar.

De fato, como o Prof. Ferraz havia dito, Débora passava pouco tempo no laboratório.

Todos concordavam que a postura profissional de Débora era quase incontestavelmente negligente.

Sérgio riu, "Desde quando a quantidade de tempo gasto no laboratório é diretamente proporcional ao progresso do trabalho? Parece que, no futuro, as empresas não precisarão avaliar os resultados do trabalho dos empregados, apenas quanto tempo eles passam no escritório."

Prof. Ferraz rebateu: "Você ainda tenta justificar o comportamento de Débora? Gina está neste projeto há um semestre inteiro! Débora começou há quantos dias? Como ela poderia alcançar o mesmo nível que Gina?"

Sérgio riu novamente: "O quê? Seus alunos não conseguem, e ninguém mais pode falhar? Isso me faz rir!"

Prof. Ferraz, não querendo continuar discutindo com Sérgio, disse: "Diga o que quiser! Se você quer fechar os olhos para a realidade, ninguém pode impedi-lo! Acredito que as outras pessoas presentes têm olhos e ouvidos! Eles entendem o que estou dizendo!"

Sérgio riu mais uma vez, "Não pode ganhar no argumento e recorre ao número de pessoas? Que habilidade."

Prof. Ferraz percebeu a ironia nas palavras de Sérgio.

Apertando os dentes, disse: "Não vou perder mais tempo discutindo com alguém que não entende do assunto! É um desperdício de tempo!"

De repente, um idoso entrou no laboratório.

O idoso vestia uma túnica simples, aparentemente não diferente de um senhor comum.

"E eu? Eu posso intervir?" Sua voz era como um sino, imponente.

Ao verem quem era, a expressão dos professores mudou.