Atravessando: Da Coadjuvante à Protagonista romance Capítulo 500

Lamentavelmente, Renan era o paciente que o diretor do hospital havia decidido aceitar. Assim, não importava o que Antônio dissesse ou oferecesse, eles não mudariam de ideia.

A postura de Zaqueu ao ser abordado por um dos subordinados de Antônio era complicada, deixando-o sem escolha a não ser revelar a identidade de seu patrão:

“Sr. Silva, meu senhor é o presidente do Grupo Cunha.”

Zaqueu sorriu levemente: “Desculpe, mas tenho outros compromissos. Se o Sr. Cunha realmente tem algo urgente para discutir comigo, então teremos que marcar outro encontro.”

Aqueles que vieram convidar Zaqueu claramente não esperavam que ele fosse tão impassível.

Isso os colocou em uma situação difícil, sem ousar usar de métodos mais assertivos, só lhes restava permitir que Zaqueu partisse.

Sem conseguir levar Zaqueu, o emissário teve que voltar e relatar a situação para Antônio.

Vanessa estava no escritório de Antônio quando ele recebeu o relatório.

Ao ouvir o conteúdo do relato, Vanessa mostrou-se visivelmente feliz.

Ela havia procurado incansavelmente alguém do Hospital Luo Haisen, na esperança de que pudessem aceitar o caso de seu tio-avô. Para sua surpresa, eles já haviam aceitado.

Antônio, por outro lado, não conseguiu se alegrar.

Ele dispensou seus subordinados e então disse a Vanessa: “Por que está tão feliz? Você sabe o quão prejudicial seria para o Grupo Cunha se as ações em posse de seu tio-avô acabassem nas mãos do Hospital Luo Haisen?”

“É prejudicial, mas a vida do meu tio-avô também é importante. Quando se trata de uma questão de vida ou morte, melhor não se preocupar tanto com o resto. Primeiro, precisamos garantir a vida, depois podemos pensar em dinheiro.”

“E quando as ações estiverem nas mãos de estranhos, ainda haverá tempo? Seu tio-avô está confuso, como você pode estar tão confusa quanto ele?”

“Eu não estou confusa. Meu tio-avô sempre foi muito bom comigo desde que eu era pequena! Para mim, a vida dele é mais importante que as ações!”

Vanessa sempre se lembraria desse tio-avô afetuoso, que sempre lhe sorria calorosamente.

As palavras de Vanessa enfureceram Antônio: “Você só pensa assim porque ele te apoia, certo?”

“Minha compostura? E você, que trouxe um filho ilegítimo para casa, vem me falar de compostura? Uma pessoa com compostura tem um filho fora do casamento e o mantém numa mansão, visitando-o toda semana?”

“Você!” Antônio levantou a mão, pronto para bater novamente.

“Vai bater, vai!” Vanessa aproximou seu rosto, desafiando Antônio a bater novamente.

A mão de Antônio ficou paralisada no ar.

A atitude da filha o feriu profundamente.

Vendo o rosto da filha vermelho por causa do tapa, Antônio sentiu remorso.

Ele tinha agido por impulso.

A situação com o primo Renan não tinha sido resolvida apropriadamente, sua filha não o entendia e ainda o desafiava.