Atravessando: Da Coadjuvante à Protagonista romance Capítulo 524

Ao vê-lo, todos imediatamente se calaram.

Zaqueu perguntou aos funcionários o que havia acontecido.

Os funcionários repetiram o ocorrido.

Após ouvir a descrição dos funcionários, Zaqueu olhou na direção de Débora.

"Senhor Silva, essa pessoa no local de recrutamento do Hospital Floresta Marítima furtou um cartão VIP emitido pelo Hospital Floresta Marítima, uma atitude audaciosa e imprudente."

"É realmente desprezível essa ofensa ao Hospital Floresta Marítima."

Algumas pessoas deram suas opiniões.

Muitas outras escolheram o silêncio, observando os eventos se desenrolarem sem expressar suas próprias opiniões.

Apenas Otávio manteve sua opinião, defendendo Débora: "Eu acho que ela não roubaria, deve haver algum mal-entendido aqui."

Como a própria Débora, a pessoa em questão, não falou em sua defesa naquele momento.

Nada do que os outros disseram importava; o que importava era como o Hospital Floresta Marítima iria lidar com a situação.

E o que a vítima, Zélia, planejava fazer.

Depois de uma longa espera, Zaqueu finalmente falou:

"Ela não roubaria este cartão."

Essa, no entanto, foi uma resposta que a maioria não esperava.

Zélia levantou a cabeça, com um olhar de surpresa e incredulidade direcionado a Zaqueu.

Mas logo ela abaixou o olhar novamente, sem expressar sua opinião.

Os espectadores questionaram Zaqueu:

"Por quê? Senhor Silva, por que está tão certo de que o cartão não foi furtado por ela?"

"Isso mesmo, Senhor Silva, nós vimos que o cartão VIP perdido foi encontrado na bolsa dela."

As mãos de Zélia estavam cobertas de suor.

Alguns segundos depois, ela lentamente levantou a cabeça, "Eu também quero saber o que aconteceu, quero entender, espero que seja apenas um mal-entendido, eu gostaria de poder limpar seu nome, não quero pensar mal de ninguém."

As palavras de Zélia faziam sentido.

Zaqueu olhou ao redor, notando que as câmeras de segurança estavam posicionadas na entrada, e que o local onde estavam era um ponto cego para as câmeras.

Era evidente que quem agiu havia observado isso previamente.

Sem provas, era impossível determinar o que realmente aconteceu.

Os outros também seguiram o olhar de Zaqueu para as câmeras, imaginando se ele pretendia verificar as gravações para descobrir a verdade.

Mas o problema era que as câmeras anteriores e posteriores não cobriam a área em que estavam no momento.

A empresa instalaria câmeras nos locais mais importantes, mas não em todos os cantos; era normal que alguns lugares menos importantes não tivessem câmeras.

Caso contrário, seria impossível gerenciar as gravações de tantas câmeras em uma empresa tão grande.