Atravessando: Da Coadjuvante à Protagonista romance Capítulo 561

Dalva sentia-se extremamente perturbada por aquela situação.

Contudo, ela não conseguia se rebaixar a procurar Débora e Patrícia novamente.

Ela já não tinha grande estima pela família Araújo, e humilhar-se ao procurá-los uma vez já havia sido suficiente; fazê-lo novamente era mais do que ela podia suportar.

Ainda mais considerando que a última tentativa havia terminado em desentendimento.

Assim, Dalva decidiu abordar diretamente o Velho Sr. Monteiro, buscando sua ajuda.

Embora Marco normalmente não recebesse pessoas sem agendamento prévio, ele fez uma exceção ao saber que Dalva se apresentava como tia de Débora.

No entanto, assim que Marco compreendeu a razão da visita, ele a recusou categoricamente.

Marco ainda expressou firme convicção de que ela estava agindo sem o conhecimento de Débora.

Em seguida, ele solicitou que alguém acompanhasse Dalva para fora.

Ao sair, Dalva estava enfurecida, frustrada e sentindo-se humilhada.

No fim, o problema de Dalva foi resolvido, ainda que a contragosto.

Foi Ovídio que, ao recorrer a um amigo do ramo de negócios, conseguiu interceder por ela, o que lhe custou um preço considerável.

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A Universidade Capital, onde Débora estudava, juntamente com várias outras instituições, organizou uma grande competição de talentos estudantis.

Os alunos participantes representavam não apenas a si mesmos, mas também suas respectivas escolas.

Além disso, a competição incluía a concessão de bolsas de estudo.

Os três projetos com as melhores avaliações receberiam uma quantia substancial em dinheiro, além de reconhecimento apropriado.

Os trabalhos excepcionais selecionados seriam ainda expostos para apreciação do público.

A Universidade de Formação de Professores Capital, onde Rosalía estudava, estava entre as instituições participantes.

Desde muito jovem, sempre que havia uma competição de talentos na escola, Rosalía era a primeira a ser lembrada pelos professores, e esta ocasião não foi diferente.

Ela levou a competição muito a sério, dedicando uma noite inteira ao planejamento, seguido pela criação de uma pintura em tinta sumi-e de considerável maestria.

Dalva estava extremamente satisfeita com o trabalho de sua filha.

E as roupas transmitiam uma sensação de fluidez e movimento.

Parecia que uma verdadeira obra de arte feita de açúcar estava diante das pessoas, dançando graciosamente.

A orientadora de Débora ficou estupefata ao ver o trabalho.

"Eu só queria preencher a cota para agradar quem me pediu, mas agora parece que você vai nos trazer uma premiação!", exclamou ela.

A orientadora, uma mulher na casa dos quarenta e de natureza bastante tranquila, ficou surpreendida com o trabalho da estudante, acreditando ter encontrado uma artista que se desviara para o campo acadêmico por engano.

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Entre todos os trabalhos submetidos, a pintura em tinta sumi-e de Rosalía e a obra de arte em açúcar de Débora foram as que mais impressionaram os jurados.

A pintura de Rosalía demonstrava uma habilidade e uma construção de imagens sublimes, revelando o trabalho de uma pintora profissional de tinta sumi-e.

Era, sem dúvida, de nível profissional!

E a obra de arte em açúcar de Débora capturou completamente a atenção de todos.

A postura, os traços faciais, era como se fosse uma pessoa de verdade!